Jovens de hoje

Jovens de hoje, de ambos os sexos, que moram com os pais, fazem de suas mães verdadeiras escravas: elas arrumam sua cama, lavam suas roupas, até as íntimas, cuidam de suas coisas. Tudo é deixado para as mães: cama, mesa e banho. Em nenhum momento pensam que as mães também sentem cansaço, sentem tristeza e solidão. Dos pais elas exigem bons colégios, boas roupas, passeios de férias, enfim, aproveitam a vida.

Muitíssimo cedo se iniciam nas experiências sexuais, mesmo não estando seu organismo ainda pronto pela Natureza para essa finalidade. Começam a chegar tarde em casa, sentindo-se adultos. Nesse passo, o inevitável acontece: alguém os ensinam a “viajar” pelas drogas. Primeiro vem o medo por ser algo muito forte. O que fazer? Aceitá-la ou não ter amigos? Ninguém gosta de gente careta, é claro, dentro desse círculo a que se filiaram.

Com as experiências iniciais na droga, começam os tombos. A maconha, droga fraca e inofensiva, segundo eles. Acreditam no que muitos dizem, que a maconha nada faz de mal, apenas torna dependente aqueles que a usam, é só isso o que ela faz. Inicio da escravização. Elas começam a ver monstros, aranhas, homens grandes, tudo alucinação.

Esse é apenas o primeiro degrau, porém o organismo começa a pedir muito mais. A maioria começa a sentir o medo crescendo. Onde estão os pais? Neste ponto pela falta do pulso forte dos pais, são levados cada vez a uma busca maior. Mas, busca do que? De alguém que as governe, que as domine? O fato é que passam para drogas mais fortes, como a cocaína, e não param de buscar outros alucinógenos. Quando chega neste ponto, os pais, os amigos, os empregados, ninguém consegue dominá-los. Eles se sentem superiores a todos, se agigantaram e perderam o medo depois que se fizeram reféns das drogas.

As pessoas precisam se unir para evitar essa caminhada. Enfrentar o problema com bastante rigor e pedir ajuda enquanto é cedo.