"MAIS VALE UM PÁSSARO NA MÃO..."
Tenho muito receio de adágios que nos parecem oferecer certa segurança, mas que incentivam o comodismo e a incapacidade de enfrentar desafios, tornando o ser humano escravo da insegurança e do medo.
O complemento, “...do que dois voando”, se faz carregado de maior sentido do que o seu início. Tudo isso porque desabrocha a vontade de desinstalar-se, de buscar, de procurar, de esforçar-se, na esperança de realização daquilo que encontra-se dormente no interior do coração. Essas atitudes renovam as energias e favorecem o renascimento de sonhos.
A conformação que esta inverdade popular produz em nós, está em conformidade com “aquilo que o diabo gosta”.
Saia desse comodismo doentio e funesto! Desprenda-se e desapegue-se desse “pássaro” que lhe tira as forças de lutar! Mire aqueles outros dois que estão voando e traga-os também para a sua mão. Aí tudo estará certo. Três pássaros na mão porque não existe mais nenhum voando.
ALMacêdo