Como libertar?

Como libertar-te de mim?

Se te fiz prisioneiro do meu querer?

Sentimento profano,

Volúpia contante,

Querer inquietante!..

Seu corpo imagino,

Contornos, volumes...

Tateio a pele suada,

Perfume que enaltece.

Convido porta adentro,

Numa festa de fantasias onde dois seres se fundem tornando um só!

Momento de delírio,

Pensamento desvairado, proibido.

Como esquecer-te, se ao esquecer estou a lembrar?!

Sem conseguir esquecer-te, ao segredo convido-te.

Viver na libertinagem, sem regra, sem pudor, sem cobrança.

Na íntegra não posso ser sua!

Renunciar meu mundo, impraticável.

Somar-te então a mim, sem pleito, sem direito nem eito.

Apenas momentos, desejos, acasos...

Alegna eeg
Enviado por Alegna eeg em 22/05/2012
Código do texto: T3682051