QUANDO FORMOS APENAS LUZ

Quisera eu neste momento ser luz

A luz que minha mente compreende

Quem eu sou e para onde vou

E eu pudesse ter a liberdade do pensamento

Para voar ao teu encontro

E numa fusão de luzes

Criar uma aurora boreal de nós

E que lá, luz contra luz,

Onde as cores se fundem

Engravidar de um arco íris

Levando luz e cor a todos os cantos

Só assim eu saciado, deste amor insaciável,

Sem esta pequenez da consciência humana

Fluir pelo Cosmos e nele me diluir

Sim! Era isto o que eu queria

Mas ainda não aprendi

A ser apenas luz

Sou apenas energia

Uma energia que funciona precariamente

Impulsionada pela tensão físico-química de hormônios

E me entrego nesta fusão de corpos

No instante em que numa descarga elétrica

O meu corpo relaxa sobre o teu...

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13.05.12

MÁRIO FEIJÓ
Enviado por MÁRIO FEIJÓ em 13/05/2012
Código do texto: T3666408
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