Mistérios da vida
Em nossa vida diária encontramos e conhecemos pessoas, amamos pessoas...e infelizmente, às vezes, atrasando nossa carreira espiritual, também detestamos pessoas. Mas podemos descobrir a riqueza de cada uma, os defeitos de cada uma, a verdade de cada uma; mas partamos sempre daquilo que une e engrandece e não do que divide e rebaixa a pessoa. Podemos também descobrir que o mistério de cada pessoa seja sempre um convite a contemplar a presença de Deus na terra.
Há pessoas que procuram na solidão uma fuga para os conflitos que se geram no dia a dia. Esse não é o caminho correto, pois a solidão faz mal ao corpo. Sentir-se só altera de tal forma o funcionamento do organismo, que o sistema de defesa baixa a guarda e fica fragilizado, permitindo a invasão de vírus e bactérias. Deve-se sanear o modo de vida, o que inclui a busca de novos vínculos afetivos. O ser humano nasceu para viver com outras pessoas, como familiares, amigos, colegas de escola ou de trabalho. Se houver o rompimento de algum desses vínculos, por quaisquer que sejam os motivos, a pessoa se sente abandonada ou rejeitada, abrindo o corpo para alguma doença.
A solidão é algo antinatural, já que o homem pré-histórico conseguiu progredir a partir do momento em que começou a se agregar. No entanto, hoje, na sociedade dita pós-moderna, valoriza-se mais o indivíduo do que o grupo. Isso é um problema sério, porque o solitário tem maior tendência à depressão. Acontece no corpo algo semelhante ao efeito dominó, quando uma peça está encadeada à outra. A depressão interfere na química cerebral que, por sua vez, altera o sistema de defesa, deixando o organismo com a “guarda” baixa.