Às Mães!
Tantos verbos cabem em você! Do acordar ao dormir, do beijar ao amar, do sorrir ao cantar, em todos você está.
Você Mãe, Mulher, que não se intimida com o sol ou a chuva, que segura o olhar com altivez e segurança, que ao acordar mesmo entre bocejos, consegue balbuciar um bom dia.
Essa Mãe Mulher que cobra, reclama, chora, desliza, namora, enfeitiça é uma guerreira. A ela foi-lhe facultado o poder da maternidade.
Guerreira sim, sem armas de guerra. Guerreira sim, capaz de enfrentar leões e furacões.
A você nossa homenagem depositada a seus pés tantas vezes cansados, doloridos e ainda assim, preparados pra seguir.
Debruçamo-nos em seus olhos e neste lago de emoções declaramos o quão somos agradecidos pela vida.
Meu carinho e gratidão a todas as Mães deste recanto de Luz.
ÀS MÃES
Carmem Lúcia
Drummond escreveu em seu poema
Para sempre:
“Por que Deus permite
Que as mães vão-se embora?”
É, por quê?
Você, mãe, tinha que ser feito semente.
Brotar, florescer e encantar.
O mundo sem você
é sede que não sacia,
é luz que não ilumina,
é fogo que arde sem queimar.
Você, mãe
é nossa estrela
com brilho eterno
a nos iluminar.