Às Mães!

Tantos verbos cabem em você! Do acordar ao dormir, do beijar ao amar, do sorrir ao cantar, em todos você está.

Você Mãe, Mulher, que não se intimida com o sol ou a chuva, que segura o olhar com altivez e segurança, que ao acordar mesmo entre bocejos, consegue balbuciar um bom dia.

Essa Mãe Mulher que cobra, reclama, chora, desliza, namora, enfeitiça é uma guerreira. A ela foi-lhe facultado o poder da maternidade.

Guerreira sim, sem armas de guerra. Guerreira sim, capaz de enfrentar leões e furacões.

A você nossa homenagem depositada a seus pés tantas vezes cansados, doloridos e ainda assim, preparados pra seguir.

Debruçamo-nos em seus olhos e neste lago de emoções declaramos o quão somos agradecidos pela vida.

Meu carinho e gratidão a todas as Mães deste recanto de Luz.

ÀS MÃES

Carmem Lúcia

Drummond escreveu em seu poema

Para sempre:

“Por que Deus permite

Que as mães vão-se embora?”

É, por quê?

Você, mãe, tinha que ser feito semente.

Brotar, florescer e encantar.

O mundo sem você

é sede que não sacia,

é luz que não ilumina,

é fogo que arde sem queimar.

Você, mãe

é nossa estrela

com brilho eterno

a nos iluminar.

Carmem Lucia
Enviado por Carmem Lucia em 12/05/2012
Código do texto: T3664246