CONSUMIR-SE ILUMINANDO

Ela tem o aspecto de um cilindro de parafina que envolve um pavio parafinado.

Nas noites em que falta energia elétrica, um simples palito de fósforo, juntamente com a vela, resolve a questão da luminosidade temporária.

Contemplando uma vela acesa, nos chega ao coração a capacidade extraordinária que ela cotem de servir, de iluminar, mesmo consumindo-se inteiramente. Consumindo-se, ‘chorando’ grossas lágrimas brancas e mornas, consumindo-se e iluminando, consumindo-se e iluminando, até morrer, até o fim.

Que bela missão de um simples objeto de parafina!

Quando nós nos deixamos moldar pelo calor do Espírito Santo, ele nos tempera de tal forma que passamos pela vida feito velas, iluminando, dissipando trevas e projetando luz. Consumindo-nos para brilhar, não para nós, mas para os irmãos.

Eis o segredo: Consumir-se para si é tornar-se canal de trevas; consumir-se para o próximo é converter-se em canal de luz.

ALMacêdo

Antonio Luiz Macêdo
Enviado por Antonio Luiz Macêdo em 26/04/2012
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