Entendendo Deus
Na infância da Humanidade em que nos encontramos, o homem confunde Deus muitas vezes com a criatura, atribuindo a Ele imperfeições que nos são familiares no estado primitivo em que nos achamos. Á medida que o senso moral se desenvolve, o pensamento do homem penetra mais ao fundo das coisas e, com o uso da razão, começa a fazer uma idéia mais justa de Deus, embora sempre incompleta.
Há muitas coisas que estão acima da inteligência do homem mais inteligente. Neste planeta ainda estamos num estágio inferior de evolução, e não conseguimos por enquanto entender muitas coisas.
A razão nos diz que Deus deve ter todos os Seus atributos de perfeição num grau supremo, pois se tivesse um de menos, ou que não fosse em grau infinito, não sereia superior a tudo, e como consequência não seria Deus. Ele não deve estar sujeito a vicissitudes e não pode ter nenhuma das imperfeições que a nossa imaginação possa criar.
Ele é imutável, imaterial e único. Se houvesse muitos deuses, não haveria poder de organização no Universo. É todo poderoso porque é único.
Deus é soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas maiores e menores coisas. Essa sabedoria não permite duvidar da sua justiça, nem da sua bondade.