SOBRIEDADE
A sobriedade, embora respeitada a definição do dicionário, vai além do comedimento ou da moderação, aliás, como alguém pode ser comedido ou moderado sem que seja uma pessoa com racionalidade suficiente para saber se comportar dentro de certos paradigmas sejam eles sociais, religiosos ou profissionais. Na verdade, a sobriedade tem mais a ver com o indivíduo que está com a mente integralmente preservada em relação às libações alcoólicas ou qualquer outra substância ou circunstância que o faça perder a capacidade de raciocinar adequadamente e guiar-se por esse raciocínio. Note-se que um indivíduo que perde o domínio próprio por estar irado ou transtornado, embriagado pelo narcisismo ou orgulho, certamente não está sóbrio já que perdeu, ainda que por breve momento, a capacidade de raciocinar adequadamente e conduzir-se de acordo com esse raciocínio.
Outras vezes, o complexo de superioridade, o sucesso, a paixão, são responsáveis pela embriaguez do indivíduo.
Casamentos implodidos, sociedades empresariais rompidas, amizades desfeitas, prejuízos materiais e morais ocorrem por atos precipitados e que desencadeiam situações altamente desgastantes para os envolvidos. É necessário que a pessoa tenha domínio-próprio para que apresente a virtude da sobriedade. No âmbito cristão, a temperança – domínio próprio – é um dos aspectos do multifacetado fruto do espírito (Gálatas 5.22). Ninguém pode negar que algumas pessoas conseguem apresentar razoável domínio próprio sem que recorra à ajuda do Espírito Santo, porém, ao saírem da zona de conforto, ou seja, diante de qualquer episódio estressante, acabam “chutando o balde” colocando tudo ou quase tudo a perder. O livro Temperamento Controlado pelo Espírito (Tim LaHaye – edições Loyola) é muito útil a quem queira aprender mais sobre o domínio próprio.
Paulo exorta que os fiéis se apresentem a Deus em sacrifício vivo que é o culto racional (Rm.12.1). A racionalidade é comprometida justamente pela ausência de sobriedade. O indivíduo que excede na bebida ou na comida não agiu com inteligência suficiente para evitar a transposição da linha da normalidade. Há um texto que diz: “Examinai tudo e retende o bem”. (I Ts 5.21). Ora, para alguém proceder a um exame e optar por aquilo que é bom, necessita, antes de tudo, de uma mente capaz de guiá-lo nesse mister.
Conheço um músico evangélico que por questão financeira, foi tocar na noite. Antes da apresentação, um outro músico dizia para ele: ___ Vai tocar “careta” ou aceita uma erva? Ele respondia que ia tocar “careta”, gíria utilizada para quem está de cara limpa, sem droga. O indivíduo que se inicia na utilização de qualquer droga ou substância para realizar uma tarefa, acaba chegando à uma overdose e seu fim é iminente. Sejamos sóbrios para que nossas atitudes sejam coerentes com aquilo que verdadeiramente objetivamos e, sobretudo, experimentemos qual seja a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.
A sobriedade, embora respeitada a definição do dicionário, vai além do comedimento ou da moderação, aliás, como alguém pode ser comedido ou moderado sem que seja uma pessoa com racionalidade suficiente para saber se comportar dentro de certos paradigmas sejam eles sociais, religiosos ou profissionais. Na verdade, a sobriedade tem mais a ver com o indivíduo que está com a mente integralmente preservada em relação às libações alcoólicas ou qualquer outra substância ou circunstância que o faça perder a capacidade de raciocinar adequadamente e guiar-se por esse raciocínio. Note-se que um indivíduo que perde o domínio próprio por estar irado ou transtornado, embriagado pelo narcisismo ou orgulho, certamente não está sóbrio já que perdeu, ainda que por breve momento, a capacidade de raciocinar adequadamente e conduzir-se de acordo com esse raciocínio.
Outras vezes, o complexo de superioridade, o sucesso, a paixão, são responsáveis pela embriaguez do indivíduo.
Casamentos implodidos, sociedades empresariais rompidas, amizades desfeitas, prejuízos materiais e morais ocorrem por atos precipitados e que desencadeiam situações altamente desgastantes para os envolvidos. É necessário que a pessoa tenha domínio-próprio para que apresente a virtude da sobriedade. No âmbito cristão, a temperança – domínio próprio – é um dos aspectos do multifacetado fruto do espírito (Gálatas 5.22). Ninguém pode negar que algumas pessoas conseguem apresentar razoável domínio próprio sem que recorra à ajuda do Espírito Santo, porém, ao saírem da zona de conforto, ou seja, diante de qualquer episódio estressante, acabam “chutando o balde” colocando tudo ou quase tudo a perder. O livro Temperamento Controlado pelo Espírito (Tim LaHaye – edições Loyola) é muito útil a quem queira aprender mais sobre o domínio próprio.
Paulo exorta que os fiéis se apresentem a Deus em sacrifício vivo que é o culto racional (Rm.12.1). A racionalidade é comprometida justamente pela ausência de sobriedade. O indivíduo que excede na bebida ou na comida não agiu com inteligência suficiente para evitar a transposição da linha da normalidade. Há um texto que diz: “Examinai tudo e retende o bem”. (I Ts 5.21). Ora, para alguém proceder a um exame e optar por aquilo que é bom, necessita, antes de tudo, de uma mente capaz de guiá-lo nesse mister.
Conheço um músico evangélico que por questão financeira, foi tocar na noite. Antes da apresentação, um outro músico dizia para ele: ___ Vai tocar “careta” ou aceita uma erva? Ele respondia que ia tocar “careta”, gíria utilizada para quem está de cara limpa, sem droga. O indivíduo que se inicia na utilização de qualquer droga ou substância para realizar uma tarefa, acaba chegando à uma overdose e seu fim é iminente. Sejamos sóbrios para que nossas atitudes sejam coerentes com aquilo que verdadeiramente objetivamos e, sobretudo, experimentemos qual seja a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.