A escola não aceita o (a) Prof. (a) que tem algumas peculiaridades...
Olá, Querido professor, Emanuel!
Gostei muito dos seus elogios! E quem dera, todo professor ou professora pudesse peceber e sentir na pele, um pouco do que sofrem alguns (as) alunos(as) dentro do sistema escolar.
A escola não aceita o (a) Prof. (a) que tem algumas peculiaridades...
Olá, Querido professor, Emanuel!
Gostei muito dos seus elogios! E quem dera, todo professor ou professora pudesse peceber e sentir na pele, um pouco do que sofrem alguns (as) alunos(as) dentro do sistema escolar.
A escola não aceita o (a) Prof. (a) que tem algumas peculiaridades...
Fui vitima de Bullying, desde a infância até a plena adolescência. EU tenho esse relato escrito e publicado, tanto em prosa como em verso. E a escola, no geral, salva algumas exceções, seja pública ou privada, repudia a diferença, seja ela qual for... E eu já cheguei na Escola sabendo ler...fato que me fez começar a viver um inferno dentro de um céu, tanto almejado... Porque eu adorava a escola! E lá já cheguei poetisa, de alma, mas ninguém sabia... E assim, mesmo, eu voava e me encantava com quase todas as aulas, a exceção era para as áreas dos cálculos, nessas nunca fui boa, apenas consegui ser regular...
Olha, o filme que você me indicou, por achar parecido comigo, "Escritores da liberdade" anos atraz, o assisti três vezes. E obrigada pela indicação, pois eu também, me vejo nele, e me identifico sim, com aquela professora, e me identifico também com aqueles alunos, porque, sendo eu camponesa, filha de pais analfabetos e de família pobre, quando cheguei na escola, meu perfil surpreendeu os (as) alunos e os professores e professoras também... Era como se eu não pudesse "SER EU MESMA".Estou contando esse episódio triste, porque aquela professora do filme, não tem essa problemática no coração da sua alma... por isso para ela é mais fácil enfrentar o mundo todo...
Quanto a mim... mesmo tendo sido vencedora, nunca repetindo de ano e sempre sendo vitoriosa, porém, ainda contínuo marcada, desrespeitada e principalmente, invejada. Ainda mais por já ter sido eleita duas vezes consecutivas para gestora. E após minhas eleições fui chamada para a gestão de uma outra escola que havia acabado de ser criada, e nesse caso não precisa de eleição, é mérito com indicação. Tendo acontecido tudo isto, e estando eu, mais uma vez isso, na gestão de uma das escolas, do Nosso Estado, todo meu sofrimento se agravou, porque é dolorido para mim, escutar de vários(as) colegas que, os alunos estão perdendo conteúdo, e que tempo para ensaio é tempo perdido, e coisa de gente que quer aparecer... tenho 28 anos de Magistério, e trabalho com poesia e dramatização, desde os meus 19 anos de idades.Nesse tempo todo, nunca saí na impressa. Em nenhuma delas, a não ser em blogs, e jamais quis me mostrar...
Nas escolas onde trabalho, eu arrumo lugares em qualquer espaço, por mais emprenssado que seja, para trabalhar a Arte de modo geral, em especial a Poesia... E assim, em todos os espaços onde trabalho... existe visivelmente um clima de respeito e paz entre os alunos e a maioria dos professores que somam sua arte com a minha. E quanto a mim, engulo tudo que escuto por parte de colegas, mas, ainda bem que são poucos...
E agora, que já estou pertinho dos 50 anos e bem amadurecida. Me fortaleci em Deus! Mas o Bullying continua a me maltratar, até tentam boicotar meus saraus que acontecem mensalmente, com os professores que aderem ao meu ideal de trabalho... E tudo isso, continuo a sofrer calada, porque o percurso mais crítico desse sofrimento , consegui ultrapassar, apesar de sentir intensas dores na alma.
Sendo assim, enquanto vítima aluna e educadora, compreendo as dores dos alunos (as) e professores(as) que vivem estas crueldades que ferem a dignidade de nosso ser subjetivo e singular, porque até hoje, elas ainda me doem muito, e mesmo as que já foram saradas, me deixaram cheia de grandes cicatrizes.
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho/ Poetisa da Caatinga Serrana (São Miguel / Cel. João Pessoa/RN)
Natal, 27.06.2011
Olha, o filme que você me indicou, por achar parecido comigo, "Escritores da liberdade" anos atraz, o assisti três vezes. E obrigada pela indicação, pois eu também, me vejo nele, e me identifico sim, com aquela professora, e me identifico também com aqueles alunos, porque, sendo eu camponesa, filha de pais analfabetos e de família pobre, quando cheguei na escola, meu perfil surpreendeu os (as) alunos e os professores e professoras também... Era como se eu não pudesse "SER EU MESMA".Estou contando esse episódio triste, porque aquela professora do filme, não tem essa problemática no coração da sua alma... por isso para ela é mais fácil enfrentar o mundo todo...
Quanto a mim... mesmo tendo sido vencedora, nunca repetindo de ano e sempre sendo vitoriosa, porém, ainda contínuo marcada, desrespeitada e principalmente, invejada. Ainda mais por já ter sido eleita duas vezes consecutivas para gestora. E após minhas eleições fui chamada para a gestão de uma outra escola que havia acabado de ser criada, e nesse caso não precisa de eleição, é mérito com indicação. Tendo acontecido tudo isto, e estando eu, mais uma vez isso, na gestão de uma das escolas, do Nosso Estado, todo meu sofrimento se agravou, porque é dolorido para mim, escutar de vários(as) colegas que, os alunos estão perdendo conteúdo, e que tempo para ensaio é tempo perdido, e coisa de gente que quer aparecer... tenho 28 anos de Magistério, e trabalho com poesia e dramatização, desde os meus 19 anos de idades.Nesse tempo todo, nunca saí na impressa. Em nenhuma delas, a não ser em blogs, e jamais quis me mostrar...
Nas escolas onde trabalho, eu arrumo lugares em qualquer espaço, por mais emprenssado que seja, para trabalhar a Arte de modo geral, em especial a Poesia... E assim, em todos os espaços onde trabalho... existe visivelmente um clima de respeito e paz entre os alunos e a maioria dos professores que somam sua arte com a minha. E quanto a mim, engulo tudo que escuto por parte de colegas, mas, ainda bem que são poucos...
E agora, que já estou pertinho dos 50 anos e bem amadurecida. Me fortaleci em Deus! Mas o Bullying continua a me maltratar, até tentam boicotar meus saraus que acontecem mensalmente, com os professores que aderem ao meu ideal de trabalho... E tudo isso, continuo a sofrer calada, porque o percurso mais crítico desse sofrimento , consegui ultrapassar, apesar de sentir intensas dores na alma.
Sendo assim, enquanto vítima aluna e educadora, compreendo as dores dos alunos (as) e professores(as) que vivem estas crueldades que ferem a dignidade de nosso ser subjetivo e singular, porque até hoje, elas ainda me doem muito, e mesmo as que já foram saradas, me deixaram cheia de grandes cicatrizes.
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Maria de Fátima Alves de Carvalho/ Poetisa da Caatinga Serrana (São Miguel / Cel. João Pessoa/RN)
Natal, 27.06.2011