CORAÇÃO E PALAVRA

Abro o coração porque tu já és da minha intimidade em pouco tempo de usufruto, como poucas... Tenho vivido para a literatura há mais de 22 invernos, desde que me aposentei na força de trabalho. No entanto, comecei a escrever sem maior compromisso na primavera dos 26 anos. Hoje carrego 65 de inutilidades reais, mesmo que tente somente o essencial. Sofro o mundo, sublimo as vicissitudes, e me alegro nas pequenas coisas. A visão é sempre sobre o existencial-filosófico... Temos ótica diferenciada (na net), ao que me parece. Não tem importância o que o interlocutor acha de mim como pessoa, porque pouco tenho a confabular... O que realmente me importa é o que o meu alter ego escreve e quer passar aos receptores. Porque nunca estou sozinho. Sou um exemplar híbrido, assumido de defeitos e de visões estéticas. Aprendo com todo mundo e sou crucial no que acredito...

– Do livro ALMA DE PERDIÇÃO, 2011/12.

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