Em busca do conforto

Esperamos que o homem se liberte da ignorância e desperte para as verdades naturais, somente assim cessará a violência na Terra. Ela ainda existe porque o homem está cego de egoísmo, à espera dos bens temporais. Ignora a fraqueza física, a destruição do corpo e foge das verdades de sua essência: a Natureza. Acha mais fácil lutar para construir um mundo irreal, do que fortalecer a moral para viver em paz. Cada vez mais busca o conforto, nem que para obtê-lo tenha de destruir sonhos, violentar esperanças e matar sem piedade.

Enquanto isso, apesar dos avisos da vida, o homem que ainda convive com a dor, a lágrima e o desespero, não os escuta, continuando apegados às coisas perecíveis, que se constitui na sua única razão de viver. Como é possível o homem julgar-se dono da Terra? A História narra a passagem de muitos homens que se destacaram, mas tiveram de tudo aqui deixar quando partiram, levando apenas o que fizeram de bom, ou de mal, registrado em suas consciências.

Mesmo assim, a Natureza olha de suas criaturas, apesar de muitas só desejarem servir ao dinheiro, porque este não nos pede respeito, amor ao próximo e caridade. O dinheiro faz crescer em nós a vaidade, o egoísmo, o orgulho, a maledicência. Ele é terrível. Coloca em nossos olhos a venda chamada ignorância, que faz com que distantes fiquemos dos verdadeiros valores, os valores da alma. Posição social, fortuna, poder, beleza, nada é eterno, tudo deixamos na terra, menos aquilo que é de Deus: nossa alma.

Roberto Valverde
Enviado por Roberto Valverde em 20/03/2012
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