ABRIR A ALMA AO SEMELHANTE

Cada texto de minha lavra pretende ter a sua individuada linguagem... Ainda mais no que está recolhido em livro, que é arquivo revelador do que estou pensando num determinado período do itinerário de viver. Tudo leva em conta o leitor, que é muito mais exigente do que pensamos. Esse é o companheiro de viagem e a quem se destina o criar. O receptor faz parte da relação literária. Sem ele, o texto feneceria, não cumpriria a sua função no mundo. Para que ele acompanhe a nossa obra, e se torne um leitor assíduo, o Novo deve estar perceptível, enfim, uma permanência sempre necessária no texto. Que o consumidor encontre novidades que o envolvam... Muito obrigado pelas leituras no Recanto das Letras: http://www.recantodasletras.com.br/autores/moncks . Nesse reduto de criação desdobro minhas personalidades, acaso havidas... É onde também me confesso, como agora... Tenho sentido a tua ausência e comentários ao pé dos textos. Fazes falta para contribuir com idéias e atos, auxiliando e aclarando minha precária espiritualidade ansiosa de luzes. Só com a interlocução é que adquiriremos intimidade intelectual e viremos a praticar a CONFRATERNIDADE, que é o mais importante nesse insólito desafio de abrir a alma ao desconhecido íntimo, nos incalculáveis redutos internéticos...

– Do livro AVE FUGIDIA - palavra & diversidade, 2011/12.

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