Vida: aprender e perseverar

Ao escutar os sussurros da noite,

compreendo a vida tal como ela é:

- Aprendizado e Perseverança.

Deparando-me com pedras ao chão pelas quais caí,

consigo traduzir as linhas errôneas por onde andei

para conseguir enxergar a minha capacidade de sentir o peso das dores quando nada me restava a não ser chorar.

Recolhendo seus estilhaços espalhados entre suas folhas secas do passado, podemos acreditar naquele amanhã que logo apresenta-se oferecendo a rosa que não sei por qual razão, deixou-a para trás quando ela mais queria florescer em seu jardim.

Mas,a vida é assim...

Caímos, resgatamos, partimos, repartimos,

enxugamos, deixamos, renunciamos,

esquecemos, lembramos,perdoamos,

levantamos, erguemos...

E perseveramos.

Incrivelmente, perseveramos por algum motivo que há no universos olhando apenas para nós.

Acredito que este olhar esteja vindo dos céus,

não me faço de ingênua por acreditar neste amor além da racionalidade humana,

eu busco simplesmente olhar como uma criança para as nuvens e reconhecer os belos desenhos delineados por um ser que está além de mim,mas que não deixou de me amar...Deus.

Aprendendo e perseverando é assim o ritmo que caminho.

Experimente dançar essa canção,

ela é leve e suave...

Ela acalma a alma,

esvai os medos,

e decodifica questões complexas.

Digo que simples não é, mas tentativas existem

como oportunidade trazidas pelo mar, que ao serem levadas não voltam mais.

Viva, sinta, acredite em suas mudanças.

Limpe seu jardim, corte folhas mortas, remova pedregulhos que estão impedindo de seus frutos brotarem.

Poderá ser uma tarefa difícil, mas posso apresentar-te uma alternativa:

Perca-se por seus pretéritos imperfeitos, e verá a maledicência do tempo que sem piedade passa e não mais volta para você viver.

Opta por isso?

Ou curiosamente decide por aprender e perseverar?

A vida apenas dar essas escolhas e o tempo as acompanha, faz da sua fiel companheira, a sua pressa.

Estou aprendendo,estou vivendo.

Olhando para o chão, resgatando os meus cacos,

e olhado para o alto sem perder o foco do sino que toca

e soa em meus ouvidos gritantemente,alertando que os dias voam, que a vida passa e que viver é preciso,para não se deixar morrer dia após dia por lembranças de outonos e invernos passados.

Ingrid Campêlo
Enviado por Ingrid Campêlo em 22/02/2012
Código do texto: T3513868
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