O Preço Da Felicidade
Já reparou, quantas funções do seu aparelho de TV nunca foram usadas e você nem sabe direito para que servem? E o DVD? O celular?... Para que serve um automóvel? Para nos transportar com conforto e segurança? Ou para servir de vitrine à nossa vaidade?... A velha insensatez humana, de sempre querer mais do que precisa, alimenta o consumismo, essa “máquina” devoradora de homens.
Queremos ter, mas quando temos, queremos ter mais e sem que percebamos, hipnotizados pela propaganda, perseguimos necessidades desnecessárias, imperativos de artifício, que nos tornam escravos de um círculo vicioso, onde deixamos de ser proprietários e passamos a ser propriedades das coisas, deixamos de utilizar o dinheiro e nos tornamos seus dóceis servos.
Quantos constroem uma casa na praia ou no campo, e pouco aproveitam, por estarem sempre ocupados? E aquela sala de vídeo com som de cinema e tela de altíssima resolução, que quase não é utilizada, por falta de tempo?... Muitas pessoas “se matam de trabalhar”, para acumular bens, e morrem infelizes, sem usufruir deles. Esquecem que o trabalho é um meio de vida e uma das razões de viver, é buscar a felicidade... Ser feliz, não pareceria ser um sonho distante, se recusássemos a conta superfaturada de nossas ambições desmedidas, os juros do supérfluo e da ostentação, o imposto de nossas ilusões...