AMOR, CENTELHA DIVINA

ADVERTÊNCIA:

Este texto é uma ficção. Não deve ser entendido como verdadeiro em sua totalidade. Foi produzido para demonstrar a um colega como podem ser falsas as pregações e os livros de ajuda ou os ditos psicografados.

O que ele tem de verdadeiro é quando se refere ao amor compartilhado que Márcia e eu sentimos.

Reitero que não representa a minha opinião sobre o assunto.

Há um local na vastidão do universo para onde convergem as diversas formas de energia e, é nesse local, onde as desavenças e as afinidades entre os homens são trabalhadas para que sejam equalizadas e compensadas.

Somos seres espirituais vivendo a experiência carnal a fim de resgatar antigos débitos adquiridos por nossa pequenez e egoísmo, não com conotação punitiva, mas de amor.

O amor puro e verdadeiro que foi ensinado pelo Divino Mestre.

O sofrimento, a dor, a renuncia, o isolamento, a alienação parcial ou total são formas que nós, seres humanos, dispomos para anular essas antigas diferenças, guiados pelo amor fraterno, quando encarnados nesse planeta de expiação.

Nada se impõe a quem quer que seja.

Cada um tem o livre arbítrio para estabelecer durante a programação reencarnatória, aonde quer chegar. Os mentores, irmãos de luz, nos assessoram para que façamos as escolhas corretas e foi assim que aconteceu.

Em consecutivas encarnações, nem sempre estivemos juntos, na mesma localidade, na mesma família ou no mesmo tempo, mas havia e ainda há o propósito de estarmos juntos, pois somos o que se pode chamar de espíritos complementares.

Precisamos um do outro, como as metades de uma laranja, para sermos uno. E usando essa unidade, podermos demonstrar às irmãs e aos irmãos como é o amor, essa centelha divina da qual somos, todos nós, portadores pelo simples fato de sermos filhos de Deus, ser obra de sua infinita bondade e constante misericórdia.

Esse amor que é cumplicidade, é respeito, é parceria que temos em nossos corações e que é tanto que transborda, para aqueles que nos rodeiam e até para aqueles que não nos conhecem, mas que, de alguma forma, se sentem tocados pela bênção do amor sublime de duas pessoas que, apesar do sofrimento e das atribulações, sempre confiaram na providência e no mais íntimo dos seus corações, tinham a certeza absoluta que, mais cedo ou mais tarde, estariam unidos pela graça de Deus.