Thaís Sophie, rara beleza.
Poderia um ser diante de uma imagem tanto querer?
Poderia os olhos dominar os sentimentos?
Poderia as letras essa imensidão dizer?
Não,
nada disse pode ser verdade,
nunca te vi,
não nos falamos...
Mas como explicar a inquietude da alma?
Como explicar o efeito de duas ou três frases?
Como?
Paixão a primeira vista? Como, se nunca te vi?
Paixão literária? Talvez...
paixão...
Poderia ser loucura, eu sou maluco...
Thaís, forte.
Sophie, meigo.
Uma mulher que o próprio nome é uma poesia barroquiana.
Então, poderia a vida me presentear enfim, com uma paixão platônica?
Não posso, não devo me ferir assim
Mas como fugir da imagem que vi,
dos sonhos e desejos que construí em mim?
Thaís Sophie, apenas queria te dizer que sua beleza embriaga meu ser...