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O Melhor De Você




Quando trilhamos o viver em sintonia com os preceitos divinos sabemos que em todo o chamado que vem de coração se devemos dar o melhor da gente.

O melhor  enquanto pais, filhos, família, amigos, relações pessoais, aprendizado e ombro amigo.

Ponderemos no sentido de que  estar neste mundo somente para cuidar da própria existência não faria qualquer sentido, pois na medida em que nos tornamos úteis para o próximo nos aproximamos de Deus, e, por conseguinte da felicidade.

De outro modo, dar o melhor  implica entre outras coisas saber que ninguém é perfeito, que todo ser humano vive o permanente aprendizado,  que o tempo é o senhor da verdade, e que acima dos anseios Deus sabe de todas as nossas necessidades inclusive as afetivas.

No entanto, nem sempre as estradas são adornadas de flores, nem sempre se pode trilhar na relva macia.

Não raras vezes emaranhados de espinhos convergem os caminhos de tal modo que ofuscam a luz da esperança.

Em outras ao invés de seguirmos sobre o  tapete verde das possibilidades somos forçados a caminhar com os pés descalços por entre as  pedras pontiagudas do desencanto.

Ainda assim a vida é maravilhosa porque  indiferente aos dissabores que surgem na efêmera estrada, certo é que o Sol eternamente mostrará a majestosa luz.

E a primavera, obedecendo aos ciclos da natureza jamais deixará de existir, assim como o oceano, a magia das ondas, a beleza do vôo das gaivotas, o sublime encanto que despertam as pegadas na areia, a leveza das borboletas, o verde magistral que adorna o planeta e o afeto que Deus nos concede.

Viver é um espetáculo único, infinito, maravilhoso.

Quando aprendemos a  sentir a vida valorizando as pequeninas coisas, entregando nas mãos do Criador todas as necessidades ou situações que se mostrarem insolúveis, buscando através da prece  o equilíbrio para o sereno caminhar descobrimos  a importância de dar o melhor de nosso coração.

Bom é se  pensar assim, até porque não existirá o segundo ato para este imensurável espetáculo chamado viver.





(Ana Stoppa)



 
Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 26/01/2012
Reeditado em 03/09/2013
Código do texto: T3462824
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