Minhas Conquistas
No ano que passou consegui:
Sei que não são conquistas grandes, notórias, de entrar para a história do mundo, mas do que sabe o mundo?
Estou adotando a filosofia chinesa de simplesmente ¨carregar a água e cortar a lenha¨. O pouco se faz muito se repetido número suficiente de vezes.
E vamos em frente...
No ano que passou consegui:
- Algumas gramas a mais.
- Alguns cabelos a menos e os que sobraram ficaram mais brancos.
- Controlei muito melhor minha ansiedade e tem muita gente que já me considera calmo – pena que não me conheçam por dentro.
- Não me guiei tanto por impulsos e detive vários pensamentos bruscos e infelizes.
- Fui mais calmo no trânsito e não xinguei ninguém ( parar de xingar por pensamento será a próxima conquista).
- Abri a porta do elevador para todos, esperei os velhinhos que vinham pacientemente lá longe e me ofereci para carregar pacotes para estranhos.
- Consegui sorrir mais.
- Não fiz tanto exercício quanto gostaria – e preciso, no entanto não deixei de me exercitar.
- Apliquei muitos conceitos novos, entre eles: aprendi a ouvir o nome de cada pessoa que me é apresentada e a repeti-los durante a apresentação. Notei que as pessoas não perguntam meu nome. Sei que o esquecem 2 segundos depois, mas o importante é lembrar mais dos outros, pois somente assim se fará lembrado. Essa é uma das incógnitas incongruentes da vida.
- Ouvi mais minha família, embora ainda insistam em afirmar o contrário.
- Não abusei das ceias de Natal e Ano Novo e não precisei de ¨sal de frutas¨ ou de qualquer outro artifício digestivo.
- Tenho agora carro, casa e todos os bens móveis e imóveis quitados. Não devo absolutamente nenhum centavo a ninguém.
- Não escrevi tanto quanto gostaria, mas continuo escrevendo.
- Continuo a agradecer muito ao Criador por cada dia, mesmo que às vezes me entristeça e O esqueça, sei que Ele sempre se lembra de mim.
- Não estou mais me cobrando tanto. O que realizei está sedimentado e o que não fiz poderei fazer ou então simplesmente não deu para ser feito: não me incomodo mais com o porvir. Seja o amanhã o fruto do que fiz hoje ou ontem. Minha colheita será sempre farta porque estou sempre plantando.
- Não fiz promessas de Ano Novo, naturalmente vou fazendo o que é preciso e encaminhando as coisas.
- Estou mais feliz comigo hoje do que há 10 anos atrás.
Sei que não são conquistas grandes, notórias, de entrar para a história do mundo, mas do que sabe o mundo?
Estou adotando a filosofia chinesa de simplesmente ¨carregar a água e cortar a lenha¨. O pouco se faz muito se repetido número suficiente de vezes.
E vamos em frente...