NATAL, NATAL... COTIDIANO, SEQUÊNCIA DA VIDA...
Dezembro corre para o termo do fim do ano. Pessoas irrequietas enchem as ruas. Homens, mulheres e crianças debatem-se, abarrotando as lojas e os cofres capitalistas, estourando crediários e cartões de créditos, escasseando a economia do ano vindouro.
Dezembro de natal, de comemorações de fim de ano, peru, leitão assado, champanhe vinho, cerveja etc. De acumular satisfação e supostas felicidades e de, inconscientemente, comprometer o futuro e acrescentar grandes superávites aos capitalistas selvagens.
“DESEJAMOS UM FEIZ NATAL E ANO NOVO... MAS VENHA VISITAR NOSSAS LOJAS, ACEITAMOS TODOS OS CARTÕES...”
Se conseguíssemos juntar todos os perus, leitões e golosseimas com os quais nos empanturramos em todas as festas de fim de ano conseguíamos matar a fome do mundo. Se eliminásemos todos os vinhos, cervejas e uísques dos natais e anos novos evitaríamos milhares de acidentes de trânsito, homicídios e boa parte da patologia do alcoolismo. Se conseguíssemos reaver todo o capital gasto nessas mesmas festas seríamos tão bem sucedidos.
Se atribuíssemos a felicidade a cada momento e não somente aos natais e anos novos teríamos uma vida menos suscetível às angústias.