Fim de Ano



Mais um final de ano se aproxima, e com ele um momento em que somos naturalmente tomados pela emoção e pela alegria. Este é mais um momento em que praticamente todos nós acabamos sendo envolvidos pela carga emocional coletiva natural de um fim de ano.
 
Este final de ano, não sendo muito diferente dos demais, é único por si só, pela sua experimentação e pela capacidade exclusiva que temos de experimentá-lo em cada um de seus momentos.
 
Realizamos nosso viver, realizando continuamente o nosso presente, como um mágico instante que ousa nunca ser passado, mas que nos desafia continuamente em nunca ser futuro. Cada momento presente reflete a nossa eternidade do viver nos fazendo únicos em nosso ser e únicos também em nosso viver. O presente que realizamos neste fim de mais um ciclo anual é assim único, exclusivo e extraordinário, como extraordinária é a essência da vida.
 
Este final de ano me marca positivamente, entre várias outras realizações, por ter ingressado no quadro de nossa Stefanini. Gostaria sinceramente que a felicidade do meu viver, reforçada pela energia coletiva, pudesse ser compartilhada por todos, em qualquer recanto deste mundo, sob qualquer bandeira e independente de crenças específicas, cor, raça, situação social, nível de instrução ou opção sexual.  Gostaria que verdade fosse que esta energia positiva e “multidirecional” que a nós todos nos toma, pudesse em sua essência ser eterna enquanto vivêssemos nosso eterno momento presente.
 
Somos construtores contínuos de nosso viver sendo a sociedade que construímos reflexo direto de nossa participação ou de nossa omissão. Tentar nos eximir de culpa pela sociedade que corroboramos é de uma omissão que me assusta. Tentar utilizar como argumentação pelo estado de abandono e exclusão social, o nosso próprio estado de humano, e assim culpar nossa humanidade (ou melhor nossa falta de humanidade)  pela desumanidade de nossa sociedade é brincar com as palavras. A sociedade é nossa construção coletiva, ela reflete o meu eu, o seu eu e o eu de todos.
 
Desta forma desejo penhoradamente que este fim de ano possa ser um momento propício para repensarmos nosso dever como humano. Como seria bom se o estado mental propício das festas de fim de ano, nos possibilitasse manter, pelos demais dias do ano que se segue, um estado mental e espiritual de AMOR universal, de busca da verdade, de comprometimento com nossa família, nossos Amigos, nossos irmãos em espécie, com nosso país e com nossa Empresa.
 
Amigos que na noite definida como noite de natal possamos todos estar confraternizando o desejo e a vontade de nos reconstruir como humanos, e que na comemoração de entrada de ano, estejamos enfim comemorando o início de uma nova era, a era de sermos co-responsáveis por tudo que afeta nossos semelhantes.
 
Amigos e novos Amigos, que o ano novo seja repleto de PAZ, SAÚDE, HARMONIA, VERDADEIROS CONHECIMENTOS e repleto da sabedoria que somente o AMOR construído continuamente pode nos ofertar. Que a nossa vida e a de todos que muito amamos possam ser iluminadas pela estrela maior da razão, e que unidos em irmandade de espírito mental possamos ser os revolucionários de uma nova era de AMOR, FRATERNIDADE e HUMANIDADE.
 
Um forte e sincero abraço a todos.
 

Arlindo Tavares
Enviado por Arlindo Tavares em 20/12/2011
Código do texto: T3399068
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