(foto do autor)
SUBINDO A SERRA
Amigos e amigas do Recanto.
Têm por finalidade estas mal traçadas linhas (isso é que é originalidade !), informar aos prezadíssimos colegas que subirei a Serra, depois de amanhã, dia 15 deste.
Sem nenhuma intenção de gozação pura e simples, devo, a bem da verdade, dizer-lhes que respirarei um ar revigorante para pulmões cansados, beberei água de nascente própria (sem cloro), banhar-me-ei (bonito!) numa piscina com água pura (essa, clorada), me cobrirei com o silencio de claustro franciscano, interrompido, apenas, pelo canto apaixonado da sabiá e dos canarinhos. Estarei afastado dos vizinhos mais próximos por, no mínimo 500 metros, em todas as direções.
Dormirei o sono dos justos, livre do matraquear das furadeiras, marretas e martelos, podendo, ainda, dar-me ao luxo de, em pleno verão, usar um grosso cobertor.
Acrescentem, aí, um céu de brigadeiro, o embalo de leve e fresca brisa, muita fruta tirada do pé e noites com milhões de estrelas enfeitando o negro do universo e já terão uma tênue visão do que me espera.
Vou me ater de falar em "fondue" e vinhos, porque, aí, já é tentação demais, mas do café e do conhaque ao pé da lareira, não tem jeito!
Minha casa, cuja varanda ilustra este comunicado, fica - como impõe o bom protocolo- à disposição de todos; um de cada vez, é claro!
Retornarei, choroso, no dia 28, quando retomarei meus afazeres pseudo-literários, não sem antes das imprecações de praxe, pois o tum-tum-tum das obras já terá acabado com meus tímpanos.
Felizmente, lá na Serra, não tenho Internet, de maneira que vocês, pelo menos, garantirão dias melhores sem a obrigação de me aturar!
Até lá!
SUBINDO A SERRA
Amigos e amigas do Recanto.
Têm por finalidade estas mal traçadas linhas (isso é que é originalidade !), informar aos prezadíssimos colegas que subirei a Serra, depois de amanhã, dia 15 deste.
Sem nenhuma intenção de gozação pura e simples, devo, a bem da verdade, dizer-lhes que respirarei um ar revigorante para pulmões cansados, beberei água de nascente própria (sem cloro), banhar-me-ei (bonito!) numa piscina com água pura (essa, clorada), me cobrirei com o silencio de claustro franciscano, interrompido, apenas, pelo canto apaixonado da sabiá e dos canarinhos. Estarei afastado dos vizinhos mais próximos por, no mínimo 500 metros, em todas as direções.
Dormirei o sono dos justos, livre do matraquear das furadeiras, marretas e martelos, podendo, ainda, dar-me ao luxo de, em pleno verão, usar um grosso cobertor.
Acrescentem, aí, um céu de brigadeiro, o embalo de leve e fresca brisa, muita fruta tirada do pé e noites com milhões de estrelas enfeitando o negro do universo e já terão uma tênue visão do que me espera.
Vou me ater de falar em "fondue" e vinhos, porque, aí, já é tentação demais, mas do café e do conhaque ao pé da lareira, não tem jeito!
Minha casa, cuja varanda ilustra este comunicado, fica - como impõe o bom protocolo- à disposição de todos; um de cada vez, é claro!
Retornarei, choroso, no dia 28, quando retomarei meus afazeres pseudo-literários, não sem antes das imprecações de praxe, pois o tum-tum-tum das obras já terá acabado com meus tímpanos.
Felizmente, lá na Serra, não tenho Internet, de maneira que vocês, pelo menos, garantirão dias melhores sem a obrigação de me aturar!
Até lá!