TOCHA MALDITA
A tocha que brilha na penumbra
Não é uma Nova
Uma Supernova
Nem o retorno do cometa
É a tragédia humana
Da destruição
Do craque
E os homens sem pundonor
Mulheres sem brio
Jovens desiludidos e meninos abandonados
Sepultam-se vivos
Em sorvos inconscientes
Tragados pelo inescrúpulo
Dos espíritos de porcos
Que se alimentam
Queimando as vísceras dos incapazes.