ELOS DOS ACORDES DE UM CORDÃO

ELOS DOS ACORDES DE UM CORDÃO.

Não quero teu abraço,

pois ele já não diz o que sentes;

o teu abraço agora só mente,

todo o sentimento que escondes dentro do teu espaço.

Opacos espaços,

Momentos espaços,

Só no espaço podes me ver.

Durma agora, pois sei que lá sim,

lá eu poderei te ver de forma inteira;

não com esse jeito de nem eira e nem beira;

mas da forma onde não há começo sem fim.

Não quero teu abraço,

pois ele me faz sofrer;

pois, por ora, por tudo que não sabes entender;

ages que nem que nem criança mimada, querendo correr,

mesmo sem dar um passo.

No regaço do infinito sonho do teu caminhar,

poderás perceber quão é bonito os verdes campos;

há tantos na estrada que esquecemos aos prantos;

que esperam uma nova chance para nos perdoar.

Acordes, acordos, acórdão;

Lembras?... Acorda e acode os que estão mais próximos,

diante de ti;

há vários trôpegos que te pedem o sorrir;

versos e rimas podem acalentar a saudade de um eterno

porvir;

para enfim remontando os elos desse cordão;

poderás completar as estrofes que embalarão o teu coração.

PEDRO FERREIRA SANTOS (PETRUS)

31/12/2006