COMENTÁRIO À “CRÔNICA MAIS DIFÍCIL QUE ESCREVI “

“A CRÔNICA MAIS DIFÍCIL QUE ESCREVI ATÉ HOJE” é, realmente, uma crônica muitíssimo difícil de escrever. Ela fala de sentimentos que doem no corpo e dilaceram o coração. É a crônica que retrata a nossa impotência diante de circunstâncias que surgem em nossas vidas. Ela nos leva a lembrar decisões contundentes que muitas vezes somos obrigados a tomar, ainda que ferindo profundamente o nosso próprio ser. Essa é uma crônica de uma dor profunda vivida dentro de um lar onde um ser, por sua inocência mental, não tinha a censura para controlar as necessidades advindas do seu desenvolvimento físico normal. É uma crônica de dor pelo exílio, não de um adulto, mas de um ser indefeso e querido que temos de arrancar do aconchego familiar para fazer um tratamento que ,de antemão, sabemos ineficaz.

Por outro lado "A CRÕNICA MAIS DIFÍCIL QUE ESCREVI ATÉ HOJE" mostra o poder do amor que alimenta e vivifica as pessoas, não obstante as dificuldades. Esse trabalho é um canto de superação, uma prova de que, ainda com as limitações que temos na vida, é possível se ter alegria com pequenos gestos de carinho que recebemos e, muito mais, é essa uma crônica que fala de superação, pois mostra a todos aqueles que têm um ente querido, com um atraso ou uma dificuldade no crescimento mental, que nem tudo está perdido, ele pode ser feliz dentro de seu mundo pequenino.

Antonia Roza

Nota do autor:

Comentário à bela e emocionante crônica de ANITA D CAMBUIM "A CRÔNICA MAIS DIFÍCIL QUE ESCREVI ATÉ HOJE”. Não deixe de ler.