O "supostamente impossível" eu.

Setenta porcento do mundo diz que não há nada de errado em ser diferente, mas quando realmente veem algo fora do normal, atiram pedras ou julgam, pois é muito mais fácil dizer que não gostam sem conhecer, do que conhecer, mover um músculo e dizer que valeu a pena.

Todos são bonecos em minha mente, ninguém é tão importante pra mim, eu me agarro em uma única pessoa e me considero forte. Eu não admiro quase nada que me rodeia, tenho uma crítica pra quase tudo, nada é perfeito. Falar se torna mais inútil e útil a cada segundo que vivo.

A alienação de todos me enoja, a falsidade e o desinteresse pela verdade são desnecessárias mas mesmo assim, continuam tão fortes e tão no topo da lista sobre "o que são os seres humanos" que acabei optando por não conhecer mais ninguém, porque ninguém me interessa mais.

Não sou boa com amigos, não sei bem o que ser ou dizer a eles. Nunca deixo ninguém me conhecer totalmente e todos acham que me conhecem tanto. Eu me descreveria, descreveria o que gosto e não gosto, mas amanhã posso ler tal texto e não me ver refletida nele. Todos dizem que mudanças constantes são normais, mas ninguém nunca conheceu alguém igual a mim.

Larissa Stein
Enviado por Larissa Stein em 04/10/2011
Reeditado em 14/04/2015
Código do texto: T3257407
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