Na Sociedade de Geografia de Nova York, inscritos num livro com letras de ouro maciço, estão os nomes dos cinco maiores exploradores do mundo:
Amundsen – descobridor do Pólo Norte.
Pearry – descobridor do Pólo Sul.
Rondon – o explorador q mais se interiorizou em terras tropicais.
Charcot- o explorador que mais longe e fundo pesquisou as terras árticas.
Byrd – que fez como Charcot,  nas terras antárticas.
            Passaram anos de suas vidas onde jamais estivera o homem dito civilizado. Souberam discernir o que é solidão e solitude.
            Sim, porque há solidão e solitude.
            Solidão do egoísta, do auto-suficiente como uma larva encerrada em seu casulo.
            Mas há a solitude dos altos montes que convidam para as alturas.
            A solitude do sol que brilha no céu, derramando luz e calor sobre tudo e todos.
            A solitude das árvores que oferecem seus galhos, flores e  frutos às aves e beija-flores.
            A solitude é impregnada de comunhão: abre seus braços a todos os homens, céu, montanha, pássaros, animais...
            O mundo espera por novos exploradores prenhes de solitude:
            O marginalizado de todo tipo e condição.
O doente no hospital (quando teve sorte de obter internação).
O casal velhinho que mora ali ao lado.
Aquele ancião, sem casa e sem história, de um asilo.
O vizinho(a) que busca esquecer a solidão na bebida.
Os novos exploradores terão seus nomes inscritos entre as estrelas do céu!
Novos exploradores.