O MURRO DE BERLIM
Derrubaram o murro que separava os irmãos
De uma Nação dividida ao meio
Mesmo com receio se misturaram
Olhavam-se como estranhos.
Era o fim de quarenta anos
Que não estava nos planos a separação
Aos poucos venho ao chão aquele murro espesso
Era o começo de uma nova liberdade.
Quanta saudade amargada neste tempo
Que só o vento podia passar
Nem pra olhar ou falar se podia
Foi só alegria... Era só lagrimas.
Hoje de volta ao velho lar
Os Alemães a cantar... È o começo
Procurando o endereço que ficou no passado
Do Irmão amado para se abraçar.
O murro da vergonha... Assim o chamaram
E tiraram o direito... De ir e vir
E para cumprir a determinação
O murro de Berlim, agora esta no chão.
Edecio Mergener
27/09/2011.