Marcas Covarde de um Tempo

Marcas covardes de um tempo

Seu violão se calou, não emite mais o som em lealdade

Seus poemas já não expressam mais as frase que combinam

A voz agora embargada na amargura, já não canta mais

O chão que pisa já não ostenta mais a mesma segurança

Seu olhar que busca o infinito se perde em um véu de duvidas

Seu coração implora por um final, final das dores sentidas

Suas mãos tremulas imploram por uma mão amiga

Seus passos agora curtos com dificuldade contrastam com

os passos largos de outrora.

As lagrimas solitárias insistem em lembrar-se de um passado

que a muito... Que a muito... Deixou de existir

Apega-se agora a um clamor de carinho de estranhos pra fugir,

Fugir de uma solidão que machuca e maltrata

Ainda espera angustioso um abraço, carinhos de seus frutos que não... vem

Assim é a espera do fim, O fim que se anuncia triste como a solidão

Assim é o final de vida dos nossos, abandonados.... Velhinhos.

Até quando meu Deus... Até...Quando.