Uma luz em meio à escuridão

Ao olhar-mos para cima, vemos um céu escuro com densas nuvens que tomam conta de tudo e que parassem estar nos envolvendo por completo. Sentimos o frio e com ele a falta de ânimo. E se formos parar pra pensar nos detalhes que isso pode nos proporcionar, ficaremos assustados com a capacidade que essas nuvens têm. Quando começamos a perceber que ao nosso redor tudo nos leva a morte e que se continuarmos nessa situação, o fim será o previsto, então começamos buscar sobrevivência por outros meios, pois precisamos sobreviver. Faz parte do nosso instinto. Então para onde olharemos? Onde encontraremos uma saída para que não venhamos morrer?

Quando tudo ao nosso redor está contra nós e o nosso corpo não tem forças para não se deixar levar pela influencia do exterior, só resta uma coisa a se fazer: criar algo que não existe naquele momento, algo que pode mudar por completo a situação. Sabemos que neste mundo sempre haverá um escape para qualquer dificuldade, mas precisamos enxergá-lo, é preciso desconsiderar a tribulação que está nos afligindo e atentarmos para aquilo que está alem de nossas limitações, alem da lógica vivida, caso contrário, não teremos forças para vencer.

Pode não parecer, mas tudo que fazemos é por meio de fé. Comemos porque acreditamos que, ao fazer isso, manteremos nosso corpo e não sentiremos fome. Corremos para dentro de casa quando a chuva começa a cair, porque sabemos que ao fazer isso nos manteremos secos e confortáveis. Assim como a fé natural é real, a fé sobrenatural também é. A maioria das pessoas acreditam na fé sobrenatural, porque já ouviram ou viram algum testemunho a respeito. E também existem pessoas que já puderam ter a experiência de viver essa fé sobrenatural. Sendo assim, não pode haver contestação se ela existe ou não. Só resta então a escolha de cada pessoa em acreditar naquilo que não é natural.

Podemos então dizer que pessoas que provavelmente não acreditem no mundo sobrenatural, podem passar a acreditar quando tiverem a oportunidade de exercer esse tipo de fé e, por esta razão, escolher acreditar e ver o resultado.

Em meio à situação descrita no início, vem à nossa mente que alem daquelas nuvens, existe um céu azul muito alegre e um sol muito brilhante que radia vida para aqueles que estão ao seu alcance. Mas nesse momento, momento sem saída, onde ao nosso redor só enxergamos morte, onde não há esperança de ver o sol, surgem de forma súbita e ao mesmo tempo em nossa mente duas escolhas: a primeira será o reconhecimento de que não há como escapar, pois é impossível o sol aparecer através das densas nuvens escuras. A segunda escolha está em acreditar que de alguma forma, o sol e o lindo céu azul, que está logo após as nuvens, podem se tornar realidade. E o único escape que podemos utilizar nessa situação é a fé sobrenatural, a fé que nos leva a clamar por alguém que é capaz de fazer algo sobrenatural para que aquilo que não pode ser resolvido no mundo natural, seja solucionado em nosso favor. Na verdade, coisas que são sobrenaturais são resolvidas de forma inexplicável no mundo natural. Elas podem acontecer de forma súbita e sem qualquer apoio do mundo natural. Isso demonstra o poder que o ser humano tem por meio da fé.

Mesmo que ao nosso redor não haja possibilidades ou que em nós não haja condições alguma para realizar ou viver algo, não importa o tamanho das barreiras; por meio da fé a solução vem como uma luz que corta as trevas e nos faz viver mesmo em meio à morte, seja em curto prazo ou em longo prazo, a solução virá e o esperado será como uma realidade tal, que as trevas que antes reinavam, serão como algo que nunca aconteceu, porque quando Aquele que tem o controle do mundo sobrenatural intervir ao nosso favor, não haverá explicação que possa descrever, com precisão, a mudança ocorrida; somente nos restará viver esse momento diferente. Porque se crermos no Senhor Jesus, conforme as escrituras sagradas, rios de água viva fluirão do nosso interior e ainda que estejamos mortos, viveremos. (Jo. 7:38; Jo. 11:25)

Gilgraca
Enviado por Gilgraca em 04/09/2011
Reeditado em 06/09/2011
Código do texto: T3199537
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