Fragmentos da Aventura Espiritual

Fragmentos da Aventura Espiritual










“Para atingir essa maestria, diziam os sábios de então, o homem precisa de uma reconstruçao total de todo o seu ser físico, moral e intelectual. Ora, essa reconstrução só é possível com o exercício simultâneo da vontade, da intuiçao e do raciocínio. Por sua completa concordância, o homem pode desenvolver suas faculdades a limites incalculáveis. A alma tem os sentidos adormecidos – a iniciação os acorda. Com um estudo aprofundado, uma aplicação constante, o homem pode se pôr em relação consciente com as forças ocultas do Universo. Com um esforço prodigioso, pode atingir a percepção espiritual direta, abrir-se `as rotas do além e tornar-se capaz de dirigir-se para lá. Apenas então ele pode dizer que venceu o destino e conquistou aqui em baixo sua liberdade divina. Apenas então o iniciado pode se tornanr iniciador, profeta e teurgo, ou seja: vidente e criador de almas. Pois apenas aquele que comanda a si mesmo pode comandar os outros. Apenas o que é livre pode libertar”. (Édouard Schuré, 1889).

“Parte da teoria de Adônis é que se você consegue fazer sua vida funcionar no nível físico, ela funcionará em qualquer lugar do cosmos”.
(Joshua David Stone, 1994)

“O fluxo do conhecimento humano encaminha-se imparcialmente para uma realidade não mecânica. O Universo já começa mais a ser como uma grande idéia do que como uma grande máquina. A mente deixa de parecer um intruso acidental no reino da matéria. Começamos a nos dar conta de que é preciso saudá-la, com efeito, na qualidade de criador e administrador desse reino”.
(Sir James Jeans, astrônomo britânico, 1922)

“Nenhum de nossos pensamentos saberia conceber Deus, nem nenhuma língua defini-lo. O que é incorporal, invisível, sem forma, não pode ser englobado por nossos sentidos; o que é eterno não saberia ser medido pela curta régua do tempo; Deus é portanto inefável. Deus pode, é verdade, comunicar a alguns eleitos a faculdade de se elevar acima das coisas naturais, para que percebam alguma radiação de sua perfeição suprema – mas esses eleitos não encontram palavra para traduzir em língua vulgar a imaterial visão que os faz estremecer. Eles podem explicar `a humanidade as causas secundarias das criações que passam sob seus olhos como as imagens da vida universal, mas a causa primeira permanece velada e só chegaremos a compreendê-la atravessando a morte”.
(Hermes)

“Se não houvessem essas atuais, reais, permanentes e Perfeitas condições de Vida e experiência, que transcendem e muito a descrição humana, a existência seria apenas uma máscara sobre a estupenda atividade de Vida que vibra eternamente em toda a Criação. Existem aquelas mais altas, harmoniosas, Transcendentes Esferas – reinos de atividade e consciência individual e cósmica – onde a Criação permanece continuamente em alegria, em Amor. Em Liberdade e em Perfeição. Essas esferas são reais, verdadeiras, perfeitamente reais e muito mais permanentes do que vossos corpos e edifícios no mundo físico que vos rodeia. Esses Reinos de Vida são feitos de Substância tão carregada de Amor que jamais podem possuir uma qualidade ou atividade de discórdia, imperfeição ou desintegração a eles impostas ou registradas dentro deles. Como são baseadas no Amor, a Perfeição de tal manifestação é mantida eternamente, sempre ativa, sempre expansível, abençoando sempre com alegria tudo o que existe”. (Mestre Saint Germain)


“Em parte alguma os poderes do som e de vach, a voz humana, foram tão profundamente pesquisados quanto na Índia. A vibração de Om, que reverbera em todo o universo (o “Verbo“, ou “Voz de Muitas águas“, da Bíblia), tem 3 manifestações ou gunas: criação, preservação e destruição (Taitirya Upanishad 1:8) Sempre que o homem pronuncia uma palavra, aciona uma das 3 qualidades de Om. Esta lei se encontra por trás do mandamento que, em todas as escrituras, diz que o homem deve falar a verdade. O mantra sânscrito, quando pronunciado de modo correto, possui uma potência vibratória espiritualmente benéfica. O alfabeto sânscrito, de construção ideal, compreende 50 letras, tendo cada qual uma pronúncia determinada, fixa. George Bernard Shaw escreveu um ensaio sagaz e, logicamente, satírico, sobre a inadequação fonética do alfabeto inglês de base latina, no qual 26 letras se esforçam para carregar sem êxito, o pesado fardo do som. Com sua habitual impiedade ( “Se a apresentação de um alfabeto inglês, para o idioma inglês, custar uma guerra civil (...) não a lamentarei“), o senhor Shaw insistia na adoção de um novo alfabeto de 42 letras (ver seu prefácio ao livro de Wilson, The Miraculous Birth of Language - O Miraculoso Nascimento da Linguagem), (Philosophical Library, NY). Semelhante alfabeto aproximar-se-ia da perfeição fonética do sânscrito, cujo emprego de 50 letras evita o erro de pronúncia”. Paramahansa Yogananda, 1935.

“Nada do que faço sou eu quem faz. Assim pensará quem se atém à verdade das verdades. Sempre seguro de que este é o mundo dos sentidos que brincam com as sensações, realmente vê quem percebe que o esforço é praxe no mundo da Natureza, para exercício da Alma, quem, apesar de agir, não é o agente. Embora eu seja sem nascimento, sem morte, indestrutível, O Senhor de todas as coisas vivas, nada menos – por maya, por Minha magia que imprimo às flutuantes formas da natureza, à vastidão primeva – venho, e vou e venho. Difícil é ultrapassar o véu divino das aparências que Me escondem, mas os que Me adoram o transpassam e chegam além”.
Bhagavat Ghita ( 5.000 AC, da tradução de sir Edwin Arnold para o inglês.)

“Um homem é a fachada de um templo onde habitam toda a sabedoria e todo o bem. O que normalmente denominamos homem – o que come, bebe, planta e faz cálculos, não representa, tal como o conhecemos, o verdadeiro ser humano, ao contrario, deturpa-o. Não respeitamos esse homem, mas sua alma, cujo órgão é o corpo, se pudesse transparecer nas ações dos homens, nos faria dobrar os joelhos. Permanecemos abertos de um lado para as profundezas da natureza espiritual, para todos os atributos de Deus.”
(The Over Soul, Emerson, 1841)

“Os fracos usam armas. Os fortes usam o amor”
(Adesivo no vidro traseiro de uma Kombi, estacionada em posto de gasolina próximo ao metrô Vila Mariana, São Paulo, 21/08/11).


 
Bernard Gontier
Enviado por Bernard Gontier em 22/08/2011
Reeditado em 22/09/2021
Código do texto: T3175000
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