A ARTE DE AMAR

A arte de amar

O amor é o sentimento mais sublime que alimenta nosso espírito. Na doação, o pagamento que a vida nos oferece é o amor. Tudo tem sentido na vida com doses de amor. O acordar faz sentido e voltar é necessário. Os pequenos gestos de amor demonstram uma grande grandeza.

A arte de compartilhar, a arte de dividir e a arte de prestar ao próximo fazem com que o amor ganhe um maior espaço em nossas vidas.

Precisamos de pessoas que doam o amor, distribuições gratuitas, sem sermos imediatistas. Pessoas necessitam do amor de todas as classes sociais. Temos a fome desse sentimento em palavras e gestos.

Vejo a carência desse sentimento pelo olhar. Percebo a solidão e o vazio da alma na ausência do amor. Sinto o frio e som que vem da alma, vejo apenas o eco da dor.

Quantos amores pelo mundo! Amores dos homens, o amor dos filhos, o amor pelos amigos, o amor material. Vejo a carência pura do amor pelo próximo. Não temos amor pelo próximo, e nosso próximo é o ser mais longe possível.

Como tratar do amor? Como falar de amor? Esbarramos dia-a-dia pessoas na rua, enroladas em cobertas sujas, passando fome, e fechamos os olhos?

Como descrever o amor, se não temos a compaixão de um olhar? Como cobrar o amor da vida, se somos indiferentes ao “próximo/ longe” no cotidiano?

Como querer um amor, se não sabemos o que é amor. Como expressar o amor, se o que conhecemos é apenas um descanso para alma?

Amor que busco! Tenho apenas o conforto da alma momentâneo, não pensamos em amor de forma ampla. Não sei o que amor amplo...

Olho para dentro, vejo apenas o amor do homem. Não enxergo as diferentes artes do amor. Amor é um olhar com pureza. Amor é a audição de ouvir as aflições do próximo. Amor é termos a sensibilidade de confortar a alma das pessoas com palavras de carinho e autoconfiança.

Reflito, e continuo vendo apenas um falso amor que conheço: egoísta, mesquinho, individual, às vezes insensível.

Não materializo em mente o amor amplo, o amor aberto, o amor que afaga e consola. Não tenho ainda o amor que conforta o doente, que limpa as feridas com as mãos, sem a inquietação de sermos contaminados. Sinto talvez, um falso sentimento que ainda não deve ser o amor.

Queria ser o amor verdadeiro. Amor que ampara, o amor do olhar,. o amor que cura, o amor que acalma, a amor puro. O amor de auto-ajuda. Um amor incondicional, um amor que apazigua, um amor que só faz o bem.

“Não basta, portanto, ter aparência de pureza, é preciso ,antes de mais nada, ter pureza no coração”

C Ortega
Enviado por C Ortega em 14/08/2011
Código do texto: T3160200
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