Um horizonte

Ela estava ali a pensar, sentou-se e debruçou-se em meio aos seus pensamentos,jovem menina-mulher, ainda tinha muito o que aprender em meio á tantos conflitos e devaneios. Pensara ela que se olhasse para aquele direção obteria a resposta para as suas perguntas, aquela mulher tão jovem, com seu olhar de sonhadora e com os pés no chão, estava ali agora sentada á beira da praia, observando as ondas irem e virem, para ela não havia nada mais lindo e sublime do que perdesse em seus pensamentos naquele lugar tão apaixonante...aos poucos imaginava ela que por mais que o dia-a-dia fosse tão rotineiro e cheio de problemas, o som das ondas a acalmavam e a deixavam respirar um ar mais puro e tranquilizador...era hora dela se despir do cansaço, das rotinas, dos problemas, do medo, menina, moça, jovem mulher, queria apenas sentir aquela doce brisa a tocar seus cabelos caracolados e a água refrescar seus pés, com um viloão do lado compunha uma linda canção, as notas saiam e deixavam a natureza mais reluzente, era como se fosse um pedido de socorro para um dia tão exausto.

A noite já se aproximava que aquela doce menina-mulher, se via parada a observar aquele lugar, olhava pra lua tão estonteante que deixava aquele céu ainda mais belo encantador, havia esquecido até de voltar pra casa, sentada ali ela disse:

- se houvesse apenas um dia em que a humanidade se visse como ela realmente é, sem máscaras, sem farsas, sem mentiras ou enganos, sem corrupção, sem violência, eu diria então que ela começava o seu processo de desenvolvimento rumo ao progresso, se as pessoas pelo menos um dia arrancassem suas máscaras, se elas se despertassem para a simplicidade do canto dos pássaros, se as pessoas apenas vissem que tudo vai passar, talvez começassem a reescrever suas histórias, começariam então a ser mais doadores e não sugadores, passariam a dar valor á simples gestos, se eu entender que o erro está em mim, poderei melhorar e ver as coisas com outros olhos, marquei minha sentença...

Muitas vezes esquecemos dos nossos erros e apontamos os erros dos outros...dizia aquela jovem menina que se levantava e mergulhava na praia como num simbolismo de despir-se de tudo aquilo que a travava até aquele momento, ela percebeu que apenas um simples gesto poderia fazer a diferença na sua própria vida, e que todos os tabus e regras que ela mesmo seguia poderiam ser mudados e que ela poderia ser mais feliz.

Pérola Kátia
Enviado por Pérola Kátia em 11/08/2011
Reeditado em 07/10/2017
Código do texto: T3153315
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