DIA DA VOVÓ
Ai...! A avó... Onde andarão as avós todas que foram tantas e que padronizaram o carinho, a ternura, e pintaram de uma cor diferente os nossos dias...?
Era a cor preferida aquela, um grisalho inesquecível e carinhoso, a cor dos bolinhos de chuva, das antigas histórias de glórias e revoluções, a cor da verdadeira fé, o símbolo de tudo que nos era caro, a voz do tempo, nos cobrindo de confiança e paz.
Há de existir na eternidade um lugar onde elas ouçam a nossa voz, reconheçam a nossa ousadia infantil, as fazendo correr atrás de nós, como se um de nós fosse, cantando a feição de nossos ídolos, as tornando tais quais.
Há de na eternidade haver um lugar onde exista a felicidade retribuída, por tanta que foram capazes de doar, onde o seu descanso tenha todas as vozes que lembrem seus netos, que suados e olhinhos brilhantes lhe peçam... Conta-nos uma história vovó...?
Ai...! Vovó, a eternidade é pouca para te dizer, que nunca eu vou te esquecer, e tudo que eu viver terá sido pouco para dizer que ti amo.