Estamos prestes a assistir ,aqui em Salvador,um terrível desserviço á Cultura; o fechamento da LDM,nossa maior e mais completa livraria.
Nela encontramos toda qualidade de livros,técnicos,administrativos,de referência,títulos importantes para conhecimento,informação e lazer.
Nos três andares deste belo prédio antigo,realizam-se eventos literários os mais diversos e nas suas vetustas estantes sempre há lugar para autores baianos , cujas obras precisam ter visibilidade sempre negadas nas livrarias de shoppings muito afeitas a Best-sellers.
Porque nós,os intelectuais desta terra,escritores,poetas,universidades,Academias,escolas,fundações,órgãos governamentais da Cultura ,enfim, o povo do livro além dos leitores e freqüentadores do espaço,não nos juntarmos para evitar esse verdadeiro crime de lesa-cultura e reativarmos a livraria?
Sugiro eventos culturais realizados neste espaço,artistas,músicos,gente do teatro,saraus, temos que fazer alguma coisa.
Salvador ,onde a cultura brasileira começou, tem milhares de bares e pouquíssimas livrarias.
Por considerar inadmissível tal fato é que lanço meu grito de revolta que não é dedicado apenas a ouvidos baianos,mas, sim,a todos os brasileiros, pois,uma livraria que fecha suas portas é um baque na cultura nacional e ,por extensão, mundial.
Que nossos jornais abram espaço para o nosso grito de alerta, que nossas empresas parceiras da Cultura se movimentem e as entidades do livro em todo o país comprem essa briga.
Câmaras do Livro,Biblioteca Nacional,Academias de Letras,começando pela nossa,União Brasileira de Escritores,enfim,todos os que se sentirem incomodados por esse fato que limitará o acesso aos livros e á Educação.
Não podemos deixar que essa porta se feche.
Peço apoio aos meus inúmeros amigos e leitores virtuais para que se juntem comigo nesta briga.
Unidos, incomodaremos; incomodando,venceremos.