RESPOSTAS CONCLUSIVAS
Acredito que esses momentos do fim me mostrarão que valeram a pena minhas quedas, mas também me lembrarão de muitas lamentações pelas superações não conquistadas. A teoria parece-nos tão fácil, escrevemos palavras belas sobre tentar mudar quem somos, quem nos dera saber que a prática vem a ser tão diferente. Vivemos em um universo de pessoas que gritam nossa imperfeição em todos os momentos, como poderíamos viver bem cada um deles então? Quando me sinto completamente sem rumo, sem sentido, em que meus ouvidos nada mais escutam a não ser uma velha canção de Renato Russo me dizendo: “Me diz, pra' nde é que gente vai fugir?”, apenas guardo-me em meu refúgio e entendo pessoas que vivem no fundo do poço. Não meu caro amigo, não estou sendo exagerada, tu sentiste a dor de um coração que dói? Meus anos de vida podem lhe refletir alguém sem controle ou até mesmo doente. Na verdade sou apenas fruto de mais um descaso com as emoções, assim como tantos que lerão esse relato. Então passo minha maior dúvida pra vocês: Onde está a cura para esses corpos surrados pela vida? Se meu pensamento é sórdido desculpem-me, mas sinto-me inútil a não saber as respostas paras essas perguntas! E é muito mais triste sentir-se assim quando não há ninguém para lhe dizer que está tudo bem. Minhas indagações podem estar sem resposta, mas de uma coisa sei, nos últimos momentos de minh ’vida desejo que alguém conte-me-ás.