" Fábula do preguiçoso "
Havia um garoto.
Muito preguiçoso.
Morava numa casa fria.
Era inverno.
A janela estava aberta.
O garoto era mesmo muito preguiçoso.
Todas as noites ele ligava a televisão.
Diariamente dormia com ela ligada.
Sua mãe sempre ia até o quarto pegar um cobertor.
Cobria-o diariamente para que não passasse frio.
O garoto era demasiadamente preguiçoso.
De manhã acordava aquecido.
Não se preocupava com o frio.
Sua mãe sempre o cobria.
Um dia as coisas mudaram.
A mãe estava cansada demais.
Adormeceu depois de um dia intenso de trabalho.
O filho passou frio naquela noite.
Sua preguiça era maior que o frio que passava.
Na manhã seguinte acordou resfriado.
O garoto era infinitamente preguiçoso.
Fez vinte e seis anos semana passada.
Agora, o garoto não é mais um garoto preguiçoso.
O homem é preguiçoso.
Ainda passa frio no sofá da sala.
MORAL: quem acostuma-se com os favores que lhe são prestados, acostuma-se também à dependência constante de outrem. Além disso, não preocupa-se em favorecer o próximo. Não prevê que o futuro sofre mudanças e não compreende que somente a força de vontade própria é capaz de alterar o destino de si mesmo.