A Minúscula Distância Entre Todas as Coisas
O maior louco é o que se apressa, pouco a pouco, para ser cada vez mais normal.
E, a cada dia, a cada vez, que me aproximo do caminho natural, procurando me tornar mais real, vejo o quanto a pressa do mundo nos afasta de ver a verdade no fundo.
A realidade pode ser descrita por loucos, escritores, cientistas e todos os artistas e, talvez, no conjunto de toda a obra humana, com o acréscimo dos seus anjos e demônios, como a percepção comum de todas as coisas.
O comum é definido como normal e as pontas e arestas vão da loucura ao exótico tecendo uma matriz de cores que se misturam estando as nuances fortes estampadas nos extremos definindo os grupos e seus valores.
Quem olhar de fora a grande massa humana talvez não defina claramente esses pontos, ou melhor, quem sabe se de forma mais lúcida nos englobe a todos em uma única forma assim como à distância se define a ilusão do arco-íris.
E que forma seria essa?
Do longe, do alto, acima e mais além, quem sabe se esse alguém nos entenda, englobe e compreenda que entre o louco e o são, entre o crente e o cético, entre o néscio e o gênio, a distância seja, em verdade, ínfima, podendo ser medida por menos que um par de graus.
No fundo de todos nós estará o absoluto da verdade que, por tão ampla, por exigir de nós uma abstração completa e impessoal, nos fuja à percepção.
Portanto, não se deve esforçar por ser demasiado normal, inteligente ou puritano, mas por sermos, a cada dia que passa, e que enfim nos devora, mais e mais humanos, afetuosos e compreensivos lançando sobre nós e o mundo um olhar que derreta e afaste todos os preconceitos aproximando-nos dos nossos irmãos...
...e isso, quando ocorrerá, ainda não está escrito.
O maior louco é o que se apressa, pouco a pouco, para ser cada vez mais normal.
E, a cada dia, a cada vez, que me aproximo do caminho natural, procurando me tornar mais real, vejo o quanto a pressa do mundo nos afasta de ver a verdade no fundo.
A realidade pode ser descrita por loucos, escritores, cientistas e todos os artistas e, talvez, no conjunto de toda a obra humana, com o acréscimo dos seus anjos e demônios, como a percepção comum de todas as coisas.
O comum é definido como normal e as pontas e arestas vão da loucura ao exótico tecendo uma matriz de cores que se misturam estando as nuances fortes estampadas nos extremos definindo os grupos e seus valores.
Quem olhar de fora a grande massa humana talvez não defina claramente esses pontos, ou melhor, quem sabe se de forma mais lúcida nos englobe a todos em uma única forma assim como à distância se define a ilusão do arco-íris.
E que forma seria essa?
Do longe, do alto, acima e mais além, quem sabe se esse alguém nos entenda, englobe e compreenda que entre o louco e o são, entre o crente e o cético, entre o néscio e o gênio, a distância seja, em verdade, ínfima, podendo ser medida por menos que um par de graus.
No fundo de todos nós estará o absoluto da verdade que, por tão ampla, por exigir de nós uma abstração completa e impessoal, nos fuja à percepção.
Portanto, não se deve esforçar por ser demasiado normal, inteligente ou puritano, mas por sermos, a cada dia que passa, e que enfim nos devora, mais e mais humanos, afetuosos e compreensivos lançando sobre nós e o mundo um olhar que derreta e afaste todos os preconceitos aproximando-nos dos nossos irmãos...
...e isso, quando ocorrerá, ainda não está escrito.