Cutucando o mundo de novo
A Arte da viajosidade é louca. Ou não, depende do que é ser louco pra você.
Olá meus caros leitores invisíveis. Há um pequeno tempo atrás, só uns 8 meses, eu escrevi um texto bem interessante sobre o jogo de quem está acordado e quem está dormindo pras realidades do mundo. Quem quiser ler, clique aqui. Pois é, fui bem cutucado por uma amiga, e é hora de cucutar vocês novamente. Repetindo a mensagem do texto anterior: acordados, é preciso agora acordar. Vocês sabem que a massa dorme e de olhos fechados, deixa passar várias coisas, distorce várias coisas, não percebe que há mais do que eles acham que há. É o nosso trabalho mostrar isso, eles dificilmente vão acordar sozinhos. Acordar pra ver que apesar das muitas desgraças, também tá acontecendo muita coisa boa. Vi isso expresso em uma analogia muito interessante. "Quanto mais forte é a luz, mais escuras são as sombras projetadas e mais fácil fica de se perceber as imperfeições". Não é que agora esteja ocorrendo mais catástrofes. Elas sempre aconteceram, mas agora é mais fácil de percebê-las. Perceba que junto das desgraças coisas muito boas acontecem. É o tal do equilíbrio (o Tao, pra ser mais exato e não perder a piada). Para existir a graça, existe inevitavelmente a desgraça. Para compensar defeitos, existem qualidades. Mas isso não é mais importante pra você que já sabe disso. Isso é importante pra quem ainda não percebeu. Pra quem ainda não percebeu que umas das maiores idiotices humanas é se colocar entre dois caminhos onde aparentemente nunca há meio termo ou escolha diferente. Ciência x Religião, Bem x Mal, Loucura x Sanidade, Normal x Anormal. Nós que entendemos sabemos que isso não existe. Mas ainda tem muita gente que não se deu conta disso, e é exatamente quem eu estou cutucando agora e por quem serei tachado de louco. Me rotule de louco, meu pequeno gafanhoto, mas cresça, use essa pequena massa chamada cérebro, que sei que serve para algo e abra os olhos. Todos eles.