Análise de uma geração perdida.

Devo parar de me descontrolar e encarar que a vida não é tão perturbadora quanto parece? Aonde eu devo procurar as diretrizes da minha vida? Antes, quero enfatizar o fato de não saber como traçá-las sem ajuda, e que me incomodo quando alguém tenta fazer isto por mim.

Ninguém mais quer assumir culpa alguma, o mundo se tornou um mar de rejeição absurda, você pode ser rejeitado por ser igual e julgado por ser diferente, não sei bem se isso não é tão atual quanto penso, mas posso afirmar que tem se firmado mais nos tempos de hoje.

Tornou-se corriqueiro não passar nada de útil na TV, tornou-se habitual o esquecimento da importância da leitura, ninguém se importa com causas honestas, o ridículo atrai e o necessário varrem para debaixo do tapete.

Onde está o amor que Freddie Mercury propôs como salvação dos males? Onde está o pacifismo que John Lennon imaginou? Por que não lutam pela simplicidade que Tolstói morreu tentando ter? Por que não se luta mais por direitos?

Onde estão as boas pessoas, que eu ainda não tive a honra de conhecer?

Por que todos sentem tanta necessidade em dispensar qualquer oportunidade de se livrar dessa leiguice?

Admito: infelizmente não dá para me eximir de culpa, somos mutuamente culpados, mas não são todos tão acomodados como outros.

Larissa Stein
Enviado por Larissa Stein em 27/06/2011
Reeditado em 21/10/2014
Código do texto: T3059355
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