Deus é maravilhoso.
Quando, nos momentos de dificuldades pensamos que ele não nos assiste, na verdade ele nos conduz com mais sabedoria ainda.
Às vezes traçamos planos, sonhos, objetivos.
Acreditamos, porém por uma razão ou outra não se concretizam.
De início ficamos tristes, decepcionados, frustrados.
Mais este mesmo Deus majestoso nos mostra com o passar dos dias, que se determinado objetivo deixou de ser conquistado é porque não nos faria bem.
A fé é tudo.
Quem semeia o bem colherá as flores do amor, da ternura, da bondade, do carinho, do alento, da amizade e do perdão.
Quem semeia caridade colherá os frutos da união com Deus, do equilíbrio, da paz interior.
Aprender a perdoar é um exercício diário.
Aprender a nos perdoar é outro maior ainda.
Quando olhamos para fora sonhamos.
Quando olhamos para dentro agradecemos.
O trabalho é abençoado e Deus nos deixou os bens materiais para desfrutar.
Mais este mesmo trabalho além do nosso próprio benefício, sempre que possível os frutos devem ser compartilhados com os necessitados.
Ninguém nasceu somente para viver e desfrutar a própria vida, não teria qualquer sentido.
Estamos aqui - e de passagem, para deixar nossa marca, para fazer o mínimo em prol do semelhante, seja através da ajuda material, da palavra alentadora, do abraço amigo.
O desafio consiste em fazer algo para quem jamais poderá nos retribuir.
Estender o tapete vermelho para os poderosos é fácil.
Experimente estender para quem a vida oferece o chão de terra fria para pisar descalço.
Garanto que é compensador, é a forma mais intensa de se receber carinho e sentir a presença de Deus.
Aprender a agradecer, isso é essencial.
Agradecer os caminhos, a vida, a as dificuldades, as derrotas, as vitórias, pois em tudo Deus coloca um propósito.
Quanto ao amor, ao afeto que às vezes se distancia do viver, a companhia esperada, o compartilhar da vida pessoal, também é preciso saber esperar.
Não podemos concluir que somente seremos felizes com alguém do lado.
Claro que é essencial, maravilhoso, diria divino.
Porém a felicidade em nosso interior.
Amor não é tábua de salvação ou remédio para a solidão.
O amor tal qual a rosa perfumada somente desabrochará no terreno fértil do carinho, do equilíbrio, da paz.
Porque o amor ao mesmo tempo em que nos remete próximo ao divino e sereno é ‘ternura, é delicado e majestoso.
O maior dos amores é o amor próprio, pois nos amando teremos condições de amar intensamente.
Não me refiro ao amor entre duas pessoas, mais sim em relação ao semelhante também.
Sempre haverá a luz, sempre.
Basta deixar a vida e o coração nas mãos deste Deus maravilhoso que nos a empresta.
(Ana Stoppa)