O FINAL FELIZ É COM VOCÊ

“Oh Romeu! Onde estás, Romeu?”

Ele está aonde você o deixou. Eu responderia a você, meu querido leitor.

“Muito tempo atrás, viveu dois jovens em um relacionamento dado como perfeito pela opinião dos amigos. Eles compartilhavam gostos parecidos, amigos em comum e uma compreensão mútua. Eles não brigavam? Você se pergunta. Mas é claro que brigavam. Porém, a briga era saudável, pois o se “colocar no lugar do outro” funcionava muito bem entre eles.

Um dia, a jovem muito empirista, precisou passear pelas ruas da paixão. Viveu alguns anos experimentando outros sentimentos, conhecendo pessoas diferentes, e quando se deu conta, ela apenas procurava um “Romeu” com outro rosto, mas o perfil era o mesmo daquele rapaz amigo e amante que ela deixou para trás.

O jovem resolveu curar a dor da perda com um novo amor (como se ele não tivesse certeza de que o amor que ele conheceu jamais seria substituído), e preferiu virar a página.

Ele acabou adoecendo. As células de seu corpo começaram a morrer.

Ela ficou sabendo.

Sendo assim, ambos começaram a pensar no tempo que perderam.

Mas será que perderam mesmo? Com sabedoria, aprendemos a tirar uma boa lição em tudo.

Ele precisou adoecer para que ela finalmente enxergasse o casal que se completavam naturalmente, sem rótulos, sem estereótipos que a sociedade colocava.

Contudo, como resgatar tudo aquilo? Sendo que ambos estavam comprometidos?

Esposa hipocondríaca e dissimulada, débitos financeiros referente à saúde, enlace indiretamente forçado... Uma bagunça.

Muitos caminhos, vários convites, diversos pretendentes... Tudo ilusão.

Ainda jovem, eles haviam marcado a data para o casamento. Mesmo assim, eles acreditavam naquela brincadeira da juventude. Em algo você precisa acreditar, não é mesmo?

Em silêncio, quase que telepático, eles começaram a se encontrar. Ele estava tão lindo! Ela estava tão serena! (...)”

Leitor, uma vez comentei a um amigo que às vezes dou pausa na minha vida só para poder ver direitinho o rosto dos telespectadores bem de pertinho.

Eu acabei de pausar a história acima, pois gostaria que vocês me ajudassem com o final, que tal?

Se você tem também alguma história inacabada, deixe seu desfecho aqui.

Voltarei com uma nova crônica em breve sobre esta história.

@gabriellaclima

Gabriella Gilmore
Enviado por Gabriella Gilmore em 05/06/2011
Código do texto: T3015708
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