AO SENHOR MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Excelentíssimo Sr. Ministro da Educação:
Eu, cidadã brasileira, não sou fascista por querer para os nossos estudantes o direito ao aprendizado e ao domínio da norma culta da Língua Portuguesa.
A linguagem dos alunos tem que ser respeitada,sim, sempre, por todo professor que faça jus a esse nome. A questão é que a linguagem do aluno é ponto de partida, não ponto de chegada e a função da escola é exatamente ensinar aos educandos o instrumental da norma culta, sem a qual se lhes reduzem, drasticamente, às vezes quase ao ponto zero, as oportunidades de toda natureza: profissionais, existenciais, de comunicação, de auto expressão, de acesso aos tesouros da cultura, da arte, da ciência.
A meu ver, uma verdadeira revolução se faz elevando o nível cultural do povo, a fim de que este tenha o direito e adquira capacidade para ascender aos conhecimentos de mais alto nível e às melhores condições de se tornar ele, povo,um coletivo de seres, de indivíduos efetivamente libertos de toda opressão. Em suma : a Educação deve estar a serviço da libertação dos seres. Só assim pode haver o Futuro. Só assim.
Escrita no dia 1 de junho de 2011.