a ultima vez
Ele chegou às primeiras horas da manha
Veio de malha e jeans,
Não quis falar do passado nem tão pouco do futuro
Chegou olhando nos olhos e beijando a boca com avidez
Desnudou as emoções escondidas, expôs a flor da pele o desejo da carne
Tomou meu corpo entorpecendo minha mente
Desnudou meu ser, me deixando a mercê da doçura e amargo do prazer
Lavou as magoas deixadas, beijou com avidez o rosto, o corpo, a alma chorou.
Penetrou a boca me fazendo sorrir em frases curtas me falou do porque eu sou especial
Unidos em um dialogo breve, o sono chegou junto aos murmúrios de palavras ininteligíveis
Madrugada findando, corpos unidos e aliviados...
Amanheceu e a rotina do trabalho, me impulsionou a olhá-lo dormindo
Levou a única prova do que dissera a respeito de me amar.
Levou uma amostra de perfume e leu as coodernadas, deixou um copo com pouco de café
Com as bordas sujas cocaína de, trancou a porta com a chave reserva ,deixou-a na caixa de correio, trancou o portão por fora. Perdeu-se no mundo novamente, e eu não sei se o verei novamente.