A dor
A dor
A dor dilacera o interior
A alma fica pequena
Os olhos inundados dágua
Os lábios murmuram o ininteligível
A dor de mãos dadas com o amor
A espera de um crepúsculo de paz
O peito fica vazio, parece sem coração.
A mente distante, apenas o corpo caminha.
A lua ilumina a estrada
A lagrima cai ligeira, um anjo a colhe.
Parece que a brisa contou algo à roseira,
O pardal ouve atento
A dor estremece o corpo, tira fagulhas ásperas do interior.
Rende os olhos ao sono.