A face do medo

A face do meu medo.

Na noite silenciosa de uma estação qualquer

Ouço apenas o pulsar de um coração

Feito cavalgado, um trote apenas

Depois uma corrida ao encontro do nada

Faces me vêm à mente, as faces do medo.

Como ruídos no silencio,

Ando devagar por ruas cheias de pedregulhos

Sinto o pé descalço sendo ferido

Alfinetadas pontiagudas, aonde vou não sei.

Não vejo nada alem de uma tênue luz distante

Por mais que caminhe nunca chego

Procuro me apoiar é tudo vago

O que me atormenta na noite silenciosa

É uma batida de coração, a face do meu medo

Tem o meu próprio rosto querendo me encarar

crisviana
Enviado por crisviana em 24/04/2011
Código do texto: T2928584
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