MENSAGEM #048: AMOR, ASSÉDIO E SUBORNO
Não gosto de ser autoritário, mas gosto de usar a autoridade, sem pujança. Não comungo jamais com qualquer tipo de abuso de poder, mas sou partidário que se use do poder legítimo, do seu direito de mandar e ser obedecido pela submissão e não pelo medo ou terror. Que haja o temor que não é pavor, mas uma atitude consciente de reconhecimento do mérito de quem ordena aliado da disposição de obedecer.
Em contrapartida, o terrorismo ou assédio moral revela uma fragilidade daquele que está no comando que, por medo de não ser respeitado, usa e abuso de sua da força do seu cargo ou função e se revela um ditador sanguinário, em detrimento à sua honra e imagem. Muitas pessoas se realizam quando veem outros aparentemente a elas se submeterem, mas o respeito e a admiração delas jamais conseguirão.
O suborno é uma prática semelhante ao terrorismo ou assédio moral, visto que aqueles que o praticam, o fazem para também compensar a sua tibiez. O tíbio se vale de compensações como presentes, rasgados elogios e bajulações, para compensar a sua falha de caráter e firmeza. Em troca recebe a obediência dissimulada, lisonja interesseira, atos indignos, típicos do servilismo dos subservientes (no popular, “puxa-sacos”).
O 'subornismo' é largamente encontrado todo no meio trabalhista quanto no âmbito familiar. É triste vermos os pais tentado ganhar a atenção e respeito e obediência de seus filhos em troca de presentes e mais presentes. Os filhos necessitam de pais com autoridade firme, dosada no amor ágape, não interesseiro. Isso só desvirtua a personalidade e o caráter dos futuros cidadãos. Eles são frutos principalmente dos exemplos colhidos das atitudes dos pais. Temos que ser simplesmente justos e isto basta. O Senhor Jesus nos ensinou que o nosso sim tem que ser SIM e o nosso não precisa ser NÃO. Nada mais nem menos que isso. É o grande princípio da coerência da concordância tricotômica, pois somos espírito, alma e corpo e estes precisam andar e agir em prefeita harmonia.
O amor é belo, puro e justo. Respeita e se utiliza do princípio da isonomia. É empático; não se vale de preferência ou clientelismo. Há um só peso e uma só medida.
O amor ousa castigar quando alguém erra, mas também escolhe perdoar quando há genuíno arrependimento.
O amor exercita a sua autoridade do mesmo modo que se submete aos que a têm sobre si. O amor não usa de subterfúgios, sofisma, mas humildemente se expõe aos seu próprio erro e busca correção.
O amor é verdadeiro, ama, promove, não se vinga, mas disciplina, corrija, incentiva, critica, elogia, premia ou penaliza para polimento, não para alcançar os resultados desejados, mas por já tê-los alcançado.
O amor, a despeito de qualquer atitude tomada, visa sempre o bem e o crescimento da pessoa amada. Então? Deixemos de lado toda e qualquer atitude negativa e simplesmente amemo-nos uns aos outros, pois foi exatamente isso que Jesus Cristo nos ensinou em sua estada aqui na terra, pois veio para nos servir de Caminho ao Pai. Para isso se tornou a nossa Verdadeira Páscoa, ao nos ensinar com o seu próprio viver a amar e perdoar sempre. “O amor é de Deus e aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Entretanto, aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Amados, amemo-nos uns aos outros” (1 João 4:7-8).
A GRAÇA E A PAZ DO SENHOR JESUS CRISTO SEJA SEMPRE COM TODOS NÓS! AMÉM!
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GLOSSÁRIO:
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Significado de Amor
s.m. Afeição viva por alguém ou por alguma coisa: o amor a Deus, ao próximo, à pátria, à liberdade.
Sentimento apaixonado por pessoa do outro sexo: as mulheres inspiram amor.
Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
Paixão, gosto vivo por alguma coisa: amor das artes.
Pessoa amada: coragem, meu amor!
Zelo, dedicação: trabalhar com amor.
Amor platônico, amor isento de desejo sexual.
Significado de Tibiez
s.f. O mesmo que tibieza.
Qualidade do que é tíbio.
Frouxidão, indolência, fraqueza. (Var.: tibiez.) s.f. Qualidade do que é tíbio.
Frouxidão, indolência, fraqueza. (Var.: tibiez.)
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Significado de Suborno
s.m. Ação ou efeito de subornar; ato de induzir a pessoa à prática de certo ato, oferecendo-lhe dinheiro ou outros benefícios ilícitos, em proveito próprio; peita.
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Ato ou prática de compensação, premiação, em troca da pseudo obediência, como substitutivo da autoridade, pela falta desta ou omissão.