Confraternização do Archibaldo
Archibaldo, ex-ECM - mecânica - é mesmo um cara diferente.
Explico! Toda vez que ele convoca o pessoal do serviço para um encontro de lazer, percebo o grande interesse de todos em participar. São os antigos, confirmando presença, os novatos querendo saber o que há de tão especial no encontro e claro, aparecem também, os convidados dos convidados. Falou que a festa é do Archibaldo, todo mundo quer ir.
Alto, branco, barrigudo e feio, mas simpático. Assim é o grande Archibaldo. Simpático - nada mais.
Todos gostam dele. Acho que ele é um sujeito carismático.
Invejável carisma, diga-se de passagem.
E este último encontro então, realizado aos 8 de abril no sobrado do bar do João (João da Jacira) Betânia – BH – de animação não foi diferente. Precisava provar os caldos de feijão e mandioca, pra você ver. A cada instante chegava mais um convidado. Chamado para tocar a festa ao toque de meu violão Godin, cheguei logo após ao serviço, para ligar os instrumentos, trazendo comigo o engº. Mário Grossi e a engenheira trainee Juliana Risiele, recém contratada, no que já estavam lá, o também trainee Pedro Dumont, engº. Augusto Fonseca e o desenhista Robson de Paula. Foram chegando Hélio Nascimento, Gustavão (Mathias) filho do Dilson, meu amigo Paraná, todos ex- ECM, além de Marlon e esposa Janaína e outros mais, os quais ainda não conhecia. Mais tarde, aparece Ivan Dornas com esposa Adriana e o filhinho Aron. À toda música executada, Aron virava a cabecinha pra trás e aplaudia. Marcante, cara! Marcante!
Logo, logo, surge Gilson Queiroz –anos 70 na EMP –acompanhado da bonita esposa Patrícia. Outra presença que me fez relembrar ótimos momentos foi a de Ivan Bustamante – início anos 80 na KRUPP – com sua simpática esposa Silvana que eu acabara de conhecer, juntamente com o filho rapaz Breno. Na hora em que acabou seu tempo, Ivan despediu-se cochichando em meu ouvido, deixando transparecer ter gostado imensamente. Éh, Bustamante, são as lembranças dos velhos tempos de churrasco, violão e pingue-pongue na casa do Paulo Limão, amigo. Agente era feliz e não sabia. À medida em que a hora ia passando, o ambiente ficava ainda mais alegre. Quem chega? O grande paraense, que escolheu Belo Horizonte como sua segunda cidade e radicou de vez aqui – o mestre engº. José Luiz Araújo com a bonita Cibele e a filhinha Helena. Vale registrar aqui a arte de Cibele, ao fabricar os deliciosos bombons paraenses, como se paraense fossem, ela e eles. Para que José Luiz matasse a saudade de sua terra – da qual também tenho muita – cantei em sua homenagem “Olho de Boto” e Flor do Destino” de seu consagrado conterrâneo Nilson Chaves. Trouxeram consigo o amigo David e namorada. Abrilhantando também a festa entra Micheline com a filhinha Letícia e o filho Lucas com seu violão a tiracolo. O maridão Sidney dos Anjos chegou mais tarde da faculdade, experiente motociclista com quem gosto de trocar idéias e revistas a respeito, aprendendo sempre um pouco mais. Com ele vem junto Eduardo Matos, outro das duas rodas. Desta feita direto aula, deixando a bonita esposa Adriana em casa. Num dos intervalos da música, Mário Grossi pede o violão e arrisca Linha de passe de João Bosco, é mole? Ousado o cara. Outra canja de violão foi a do Lucas, com o coro dos jovens nas músicas dos Mamonas Assassinas. Entram também em cena José Antônio Souza – sabe tudo de bola, possui o futebol requintado que teve Franz Beckenbauer - e Júlio Parabólica, recém repatriado na firma. Parecendo marcar hora, chegam juntos os mocinhos com as respectivas namoradas, borrifando o ar juvenil à atmosfera festiva. São eles Augusto de volta, com a loirinha Maria Helena, Alexandro com a linda amiga Mariana, o animado Daniel Gonzaga - pra não dizer tresloucado - com a namorada Cristyelle, a engª. Aline, filha do Antônio Onézimo – com o namorado Alessandro e muita gente mais.
Éh amigo. Carisma não é pra qualquer um.
Ah, não posso esquecer da Michelle Noronha, engª. de segurança – e que segurança, cara – acompanhada de Rodrigão Júnio com Daniela Matos e a engª. Andréia Teixeira.
Voltando ao Archibaldo, eu diria alguma coisa sobre carisma. Carisma é diferente de poder. Carisma é a arte de influenciar pessoas e ambientes, de forma natural e agradável – ou seja; sem fazer força.
E a festa, realizada pelo puro prazer do encontro por si só, não foi maior por que infelizmente, o grande Arquimilionáriodozébaldo – (prá mim seu verdadeiro nome de batismo) deu a nota desagradável. É que, depois de ser acometido por um mau súbito, baixou enfermaria de um hospital próximo, conduzido que foi pelo SAMU, deixando-nos na festa de sorriso meio que “amarelo”. Papelão Archibaldo. Papelão!
Melhoras. Melhoras já!
Vou lustrar meus instrumentos. Quem lhe conhece sabe; tão logo restabeleça, com certeza estará ligando marcando a próxima.
Abraço amigo, abraço à esposa Ana Maria e filha Michelle. Paz e bem!