O Insano (Escola Tasso da Silveira)
Nas conseqüências de seu ápice insano,
Entre a primavera juvenil flores a ceifar
Para o adorno do teu velório profano,
Lágrimas de mães e pais vieste derramar.
De tuas cinzas e infeliz trajetória,
O limite da vida veio ultrapassar
As cicatrizes que entram para a história,
Por muito não há de se apagar.
Entre sua desesperança e desenganos,
Tuas sombras vis vieram expressar
A busca do homicida/suicida desumano,
Para o tribunal Divino a sentença julgar.
Amor e ódio, insanidade e sensatez,
Caminham pelo mundo a frutificar
Do emaranhado da grande sordidez,
A confiança em Deus poderá nos livrar.
As flores castas com violência arrancadas,
Estão renascendo no lindo jardim do Senhor
Apesar das dores e lágrimas despojadas,
O triunfo maior para sempre é o Amor!