Abraço
Sem saber, ele veio e abraçou-me, sem mais, nem menos.
Um gesto simples.
Um gesto de amigo.
Mas preencheu-me.
Preencheu meu corpo.
Preencheu meu coração.
Um abraço gostoso.
Um abraço normal.
Um abraço de amigo.
Mas ele não sabia que EU precisava daquele abraço, que sentia falta daquele abraço.
Agora, cá estou eu, precisando desse abraço NOVAMENTE.
“E voltou, então, à raposa:
__ Adeus... - disse ele.
__ Adeus -disse a raposa. __ Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.
__ O essencial é invisível aos olhos -repetiu o principezinho, para não esquecer.
__ Foi o tempo que perdeste com tua rosa que a fez tão importante.
__ Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... -repetiu ele, para não esquecer.
__ Os homens esqueceram essa verdade -disse ainda a raposa. __ Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela tua rosa...
__ Eu sou responsável pela minha rosa... -repetiu o principezinho, para não esquecer.”
(Saint-Exupery)
JD Matos – 29/03/2011 – 23h30